Quinta-feira, 09 de Maio de 2024

Home Política Bolsonaro afirma que não havia receio de prisão ao se hospedar na embaixada da Hungria

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é “ilógico” sugerir que ele se hospedou por dois dias na embaixada da Hungria para pedir asilo ou para fugir de investigações.

Na segunda-feira (25), o jornal The New York Times revelou que Bolsonaro foi para a embaixada da Hungria poucos dias após ter tido o passaporte apreendido pela Polícia Federal (PF) na operação sobre tentativa de golpe de Estado.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF, deu 48h para o ex-presidente se explicar. No ofício, os advogados dizem que Bolsonaro tem amizade com autoridades húngaras e foi para a embaixada tratar de temas políticos.

“[Bolsonaro] sempre manteve interlocução próxima com as autoridades daquele país, tratando de assuntos estratégicos de política internacional de interesse do setor conservador”, afirmam os advogados.

De acordo com o direito internacional, o terreno de uma embaixada é de soberania do país representado. Por isso, eventuais agentes brasileiros só poderia chegar a Bolsonaro com autorização do governo húngaro.

A defesa alegou que supor que Bolsonaro pudesse pedir asilo é altamente infundado.

“Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário [Bolsonaro] à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, dizem os advogados.

 

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