Domingo, 22 de Junho de 2025

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Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha nesta sexta-feira (14) em Duque de Caxias (RJ). Ao discursar para seus apoiadores, Bolsonaro chamou o extinto Bolsa Família de “esmola” e criticou o PT e o ex-presidente Lula.

Durante o ato, o palco onde estavam Bolsonaro e seus convidados cedeu levemente.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro disse que o governo dele “está dando certo” e pediu aos presentes que votem nele (veja mais abaixo os detalhes do discurso).

Críticas ao PT e a Lula

Ao discursar para seus apoiadores, Bolsonaro defendeu ações do governo e chamou o extinto Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, de “esmola”. O candidato à reeleição também criticou as gestões petistas e defendeu temas da pauta conservadora.

“Hoje, nós atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família. Hoje, os mais humildes, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. E vocês sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção”, declarou o presidente.

Picanha e cerveja

Bolsonaro, com aval do Congresso, elevou o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 às vésperas do primeiro turno. E o reajuste só vale até dezembro deste ano. Ainda no discurso desta sexta, o candidato disse que, se reeleito, buscará aprovar a redução da maioridade penal, pauta que tem defendido desde que era deputado.

O atual presidente da República também criticou o PT e o ex-presidente Lula, afirmando que “os petistas só resolvem os problemas deles mesmos”. “O ladrão não levou água para o Nordeste e agora está dizendo que vai dar picanha para o povo. Só acredita quem quer”, declarou Bolsonaro a seus apoiadores.

Uma das tônicas de Lula é dizer que, se eleito, adotará medidas para melhorar a economia e, assim, criar condições para que a população possa ter dinheiro para consumir itens como picanha e cerveja.

Embora Bolsonaro tenha participado de cerimônias de inauguração de trechos da obra de transposição do Rio São Francisco, as obras começaram no governo Lula (2003-2010).

Ato em Duque de Caxias (RJ)

Bolsonaro chegou ao ato por volta das 11h. Aliados do presidente acompanharam a agenda, entre os quais o governador reeleito do Rio, Cláudio Castro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, eleito deputado federal e o senador Romário (PL-RJ).

No palco, também estava o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, que teve a candidatura a vice-governador na chapa de Cláudio Castro barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).

A decisão do TRE-RJ de indeferir a candidatura foi com base na condenação que Reis teve no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime ambiental e loteamento irregular quando era prefeito de Duque de Caxias.

Quando o presidente foi chamado ao palco, houve princípio de tumulto. Alguns dos convidados que estavam no palanque se empurraram (veja na imagem abaixo, no canto direito).

Depois, quando Bolsonaro chegou, a confusão terminou.

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