Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Brasil se acovarda diante de torcedores racistas

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Deve continuar sem reação as manifestações racistas de argentinos insultando brasileiros com imitação de macacos. As autoridades brasileiras, seja, desportivas ou governamentais, assumiram uma atitude acovardada perante os argentinos. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) faz que não vê, muito embora tenha voz ativa na Conmebol, entidade promotora de torneios como a Libertadores com sede na Argentina, e o governo brasileiros finge ignorar o assunto.

Polícia leniente

Quando prende torcedor argentino em atitudes racistas, até a polícia do Brasil é leniente, fixando fiança para um crime que é inafiançável.

Deboche de bandido

Preso em São Paulo, o argentino racista Leonardo Ponzo foi solto após pagar R$3 mil de fiança. Saiu da polícia ridicularizando o Brasil e reiterando o crime.

Cala-te boca

Indagado sobre eventuais gestões formais junto ao governo argentino, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, fez silêncio.

CBF omissa

A CBF nem sequer cogita qualquer iniciativa, como a de propor perda de pontos, nas competições, do time de torcedores com exibições racistas.

Pressão de Fachin contra projeto causa estranheza

Em importante entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), demonstrou desconforto com a notícia, que ignorava, da pressão contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, exercida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, em relação ao alentado projeto do Código Eleitoral. A proposta, já aprovada pelos deputados, tem quase 900 artigos e consolida inclusive todas as resoluções da Justiça Eleitoral.

TSE legislador

Lira não quis entrar na polêmica, mas afirmou que os deputados reagem negativamente ao comportamento legislador da Justiça Eleitoral.

Ação inapropriada

Em atitude considerada inapropriada por vários parlamentares, Fachin avalia que o projeto supostamente “diminui o poder” da Justiça Eleitoral.

Pode o inverso?

“Tampouco seria apropriado que o presidente da Câmara ou do Senado interferisse em processos a serem julgados no TSE”, alega um senador.

Privatização, finalmente

A oferta primária de ações da Eletrobras de mais de 627 milhões, segundo o comunicado entregue à Comissão de Valores Mobiliários, terá o preço unitário definido até 9 de junho, e a oferta será no dia 13.

Quatro para o STJ

Há duas semanas está com Bolsonaro a lista quádrupla para duas vagas de ministros do Superior Tribunal de Justiça: Messod Azulay Neto, Ney Bello, Paulo Sérgio Domingues e Fernando Quadros. Uma das vagas foi aberta em 2020, com a aposentadoria de Napoleão Nunes Maia.

Essas pesquisas…

Como no Datafolha de agora, pesquisa Vox Populi de 28 de maio de 2018 apontava vitória em 1º turno de Lula, que tinha 39% das intenções de voto contra 30% de todos os outros 13 candidatos somados.

Cobertura

O vacinabrasil.org já registra 86,1% da população brasileira com ao menos uma dose da vacina contra a covid, que representam quase 184 milhões de brasileiros.

Previsão sombria

Em palestra por vídeo ao Fórum Econômico Mundial, o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger previu dois meses para chance de êxito na negociação de paz na Ucrânia. Depois disso, pode ficar muito pior.

Cortejo no timing

Lula agora tenta aliciar o ex-governador Blairo Maggi, ex-ministro de Temer. O mega produtor de soja se livrou, esta semana, de ação judicial por suposta compra de vaga de conselheiro no Tribunal de Contas.

Esquerda caviar

Um manjado professor de Ciência Política da UnB, Luiz Miguel, famoso pelo curso sobre “golpe de 2016”, para protestar contra o impeachment de Dilma, foi flagrado na 1ª classe da TAP em um voo oriundo de Paris.

Pequenos no jogo

Mais da metade dos partidos (12 de 23) têm menos de dez representantes na Câmara dos Deputados. No Senado, quatro partidos (Cidadania, Rede, PSC e Republicanos) têm só um parlamentar.

Pensando bem…

…se pesquisa é retrato, como toda foto, ela depende do fotógrafo.

PODER SEM PUDOR

A vida privada é pública

Repórter da Manchete, Alexandre Garcia informou certa vez que o presidente João Figueiredo devorava barras de chocolate que escondia numa lata, na cozinha da Granja do Torto. O general acabara de ser operado do coração. Ficou furioso. Ordenou investigação para identificar o auxiliar que vazara a informação e mandou um recado mal-educado ao jornalista, acusando-o de invadir sua privacidade. Alexandre respondeu por carta, argumentando que, ao aceitar ser presidente, ele abriu mão da privacidade. E advertiu que o chocolate fazia mal também ao País, com o risco de entupir outra artéria. Conhecido pelo jeito duro e até truculento, o general Figueiredo teve uma reação inesperada. Em carta a Alexandre – que a guarda até hoje – ele reconheceu que o jornalista tinha razão.

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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