Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Mundial Brasileiro passa por situação inusitada ao registrar queixa por furto em delegacia no Catar

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Sede da Copa do Mundo de 2022, o emirado árabe do Qatar voltou a ser cenário de episódio de furto com desfecho inusitado. Desta vez a vítima foi um cidadão brasileiro de 30 anos e que teve pertences levados de forma sorrateira dentro de um metrô na cidade de Doha. O aspecto pitoresco do episódio ocorreu na delegacia de Polícia onde ele prestou queixa.

A exemplo do que já foi relatado por outros estrangeiros durante o torneio, a vítima foi consultado pelos agentes públicos de segurança sobre qual a punição que deveria ser aplicada. “Um capitão responsável pela unidade me perguntou se eu preferia a deportação ou a prisão do sujeito”, contou, acrescentando que:

“Isso tudo sem que houvesse sequer um suspeito identificado, mas como falaram em expulsão, estão apostando na ideia de que o criminoso também não é catari. De qualquer forma, prometeram capturar o autor do furto, pois o emirado é cheio de câmeras de segurança por toda parte”.

O indivíduo que está no país a trabalho durante o evento, optou por não se identificar ao ser entrevistado pela imprensa local. Ele contabilizou um prejuízo equivalente a R$ 750, mais a incomodação de ficar sem cartões de crédito e outros documentos.

Ele concluiu, porém, que o atendimento policial foi ainda mais incômodo que o próprio fato de ser alvo de um batedor de carteiras: “Fiquei quase duas horas esperando dentro da delegacia, e bem no dia do jogo de estreia da Seleção Brasileira na Copa [vitória de 2 a 0 sobre a Sérvia, na quinta-feira passada]”.

Já no que se refere à punição do criminoso, o cidadão brasileiro disse à autoridade local que preferia deixar a decisão a cargo da Justiça do Catar. “Acho que a resposta não foi muito bem interpretada pelos oficiais, talvez tenham se ofendido com uma atitude que pode ter parecido algum tipo de descaso de minha parte”, avaliou.

Caso parecido

Situação semelhante já havia ocorrido no país árabe com a repórter argentina Dominique Metzger. No caso, que cabou “viralizando” nas redes sociais, ela também havia registrado ocorrência por furto e, da mesma forma, acabou surpreendida pela indagação dos policiais cataris sobre qual sentença deveria ser adotada ao responsável pelo crime.

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