Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Esporte CBF tenta antecipar vinda de Carlo Ancelotti, mas sem tirar o técnico do clube onde está

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está otimista quanto a uma resposta positiva do italiano Carlo Ancelotti. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a Seleção Brasileira porque ainda tem vínculo com o Real Madrid, a entidade avançou na negociação e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.

Existe um clima de otimismo dentro da CBF que se intensificou depois de dois encontros do presidente Ednaldo Rodrigues com Ancelotti na semana passada, na Espanha, onde a Seleção derrotou Guiné por 4 a 1 em amistoso no último sábado.

As conversas entre as partes começaram no início do ano, quando Tite já não era mais oficialmente o comandante da equipe. Segundo pessoas ligadas à CBF, após os últimos encontros, “as coisas estão muito bem encaminhadas” e “avançaram bastante nos últimos dias”. Só não há a oficialização do acordo no momento por questões legais.

Não há pendências, nem financeiras, depois de diversos encontros de Ancelotti com o presidente da CBF. A transição passa pelo novo treinador, que poderá indicar um interino, mas a diretoria da CBF não descarta manter Ramon.

Questões posteriores ao acerto ainda não foram conversadas. Por exemplo, se Ancelotti vai trabalhar no Brasil ou desde a Europa, se terá um auxiliar que já iniciaria os trabalhos ou uma comissão formada também por profissionais brasileiros.

Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024 e só pode assinar um pré-acordo com outro clube ou seleção seis meses antes de seu vínculo com o time espanhol terminar. Isso seria em janeiro. Mas a CBF entende ter garantias suficientes de que será ele o novo treinador do Brasil. O próprio Real Madrid já estaria avisado dessa situação.

Os atletas gostam do veterano treinador de 64 anos e, em conversa com Ednaldo, os líderes do elenco aprovaram o nome do italiano, que comanda Vini Jr, Rodrygo e Eder Militão no Real Madrid e dirigiu muitos outros brasileiros no passado, como Cafu, Kaká e Ronaldo. O próprio Casemiro esteve sob seu comando na Espanha. Os jogadores consideram o comandante um profissional competente e também um “paizão”, capaz de dominar como poucos o vestiário.

A seleção brasileira volta a campo nesta terça-feira para mais um amistoso, desta vez contra Senegal, em Lisboa, Portugal. Com Ramon, depois da Copa do Catar, o time perdeu para Marrocos e goleou Guiné.

Sem Ancelotti oficialmente no posto, o Brasil tem seis partidas agendadas neste ano das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Em 2024, já há quatro amistosos confirmados, dois em março e outros dois em junho. A ideia, até lá, é que o italiano esteja no comando. Em junho a equipe disputa a Copa América, nos Estados Unidos. Se tudo der certo, ele terá pouco mais de dois anos para preparar o Brasil.

 

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