Domingo, 03 de Novembro de 2024

Home Porto Alegre Cesta básica fica mais barata no mês de julho em Porto Alegre, mas segue sendo a terceira mais cara do Brasil

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A cesta básica recuou 0,18% no mês de julho em Porto Alegre, conforme boletim do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta sexta-feira (5). O valor necessário para comprar 13 itens é de R$ 752,84. A queda foi puxada pelo recuo dos preços dos produtos in natura: tomate e batata.

O tomate, que chegou a ser o “vilão” da inflação, ficou 24,09% mais barato em Porto Alegre. O preço da batata caiu 13,17%. Ao todo, seis dos 13 itens tiveram redução no valor.

Em julho, o valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 10 das 17 capitais. Entre junho e julho, as reduções mais expressivas ocorreram em Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%), Fortaleza (-2,37%) e São Paulo (-2,13%). Sete cidades tiveram alta: Vitória (1,14%), Salvador (0,98%), Brasília (0,80%), Recife (0,70%), Campo Grande (0,62%), Belo Horizonte (0,51%) e Belém (0,14%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 760,45), seguida por Florianópolis (R$ 753,73), Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro (R$ 723,75). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 542,50), João Pessoa (R$ 572,63) e Salvador (R$ 586,54).

A comparação do valor da cesta entre julho de 2022 e julho de 2021 mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 11,07%, em Aracaju, e 26,46%, em Recife.

Em 2022, o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades, com destaque para as variações de Recife (15,83%), Belém (13,70%), Aracaju (13,48%) e Brasília (13,25%).

Em julho deste ano, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em junho, o valor necessário era de R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o piso mínimo. Em julho do ano passado, o valor deveria ter ficado em R$ 5.518,79, ou 5,02 vezes o valor vigente na época, de R$ 1,1 mil.

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