Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 3 de setembro de 2025
A China realizou na terça-feira (2), em Pequim, o maior desfile militar da sua história, em uma demonstração do crescente poder bélico e influência geopolítica do país. Durante a cerimônia, o presidente Xi Jinping afirmou que o mundo, agora, está “diante da escolha entre paz ou guerra”.
O desfile na Praça da Paz Celestial, na capital chinesa, marcou os 80 anos da derrota do Japão no fim da Segunda Guerra Mundial. Xi chegou ao evento acompanhado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Os três caminharam por um tapete vermelho antes de ocuparem seus lugares. Essa foi a primeira vez que eles se reuniram em um evento público.
Vestindo um terno no estilo do ex-líder Mao Tsé-tung, o presidente da China cumprimentou mais de 20 chefes de Estado presentes. O Brasil foi representado pelo assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. A ex-presidente Dilma Rousseff também estava presente.
Em discurso para mais de 50 mil pessoas, Xi afirmou que o povo chinês “permanece firmemente do lado certo da história” e comentou as tensões globais.
“Hoje, a humanidade está diante da escolha entre paz ou guerra, diálogo ou confronto, ganhos mútuos ou soma zero”, afirmou.
O desfile, chamado de “Dia da Vitória”, incluiu sobrevoos aéreos, tropas marchando e a apresentação de equipamentos militares de última geração, como mísseis hipersônicos, drones e tanques de guerra modernos. Antes do discurso principal, Xi passou em revista as tropas alinhadas em formação.
O evento ocorreu em meio a tensões globais. Questionado na véspera se via o desfile da China como um desafio aos Estados, o presidente Donald Trump negou e disse manter “uma relação muito boa” com Xi. “A China precisa muito mais de nós do que nós deles”, afirmou.
Já durante o desfile, Trump usou as redes sociais para afirmar que Xi, Putin e Kim Jong-un estão “conspirando” contra os Estados Unidos.
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