Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Ciência Cientistas chineses afirmam ter encontrado água líquida na Lua

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Em outubro de 2020, a Nasa anunciou a descoberta de água na Lua. Agora, cientistas chineses afirmam ter detectado a substância sob a superfície lunar na primeira missão de coleta de amostras da Lua já realizada desde 1976. É a primeira vez em que água líquida é encontrada no satélite a partir de amostras lunares (até agora, outras pesquisas haviam sido feitas remotamente).

O artigo que relata a descoberta foi publicado no periódico científico Science Advances e conta com a colaboração de pesquisadores da China e dos Estados Unidos. De acordo com uma declaração de dos autores ao jornal South China Morning Post, trata-se da primeira oportunidade de registrar sinais de água de perto e em alta resolução no satélite natural terrestre.

O estudo se deu com base na análise de amostras de rochas e poeira coletadas pela sonda Chang’e-5, lançada ao espaço em 2020. A água líquida foi encontrada no material recolhido na proporção de 120 partes por milhão no solo e 180 partes por milhão nas rochas.

Por enquanto, cerca de dois quilos de compostos e substâncias foram coletados da Lua pela sonda chinesa. Espera-se que, com as próximas levas, ainda mais descobertas possam ser feitas.

Alienígenas

Sempre que se ouve falar sobre vida extraterrestre, as pessoas comuns logo pensam em seres bastante parecidos fisicamente com os terráqueos humanos – ainda que tenham olhos maiores, pele esverdeada, pernas compridas, mãos com apenas dois dedos e tudo o que a imaginação permitir.

E chega a ser quase frustrante quando clicamos em uma notícia a respeito de suposta descoberta de vida alienígena e percebemos que se tratam de possíveis sinais microbiológicos ou qualquer outra coisa bem diferente do que aquilo que a vida inteira o cinema e a televisão enraizaram em nosso imaginário.

No entanto, para alegria – ou desespero – geral, existe, sim, uma procura da Nasa e de outras agências espaciais por manifestações de vida inteligente fora daqui, e não apenas por “micróbios marcianos”.

Afinal, ainda que essas pesquisas sobre vidas primitivas sejam extremamente importantes para a ciência de um modo geral, nós queremos saber é se algum ET barrigudinho de cabeça ovalada pode aparecer do nada em nosso quintal, acender uma luzinha vermelha na ponta do dedo e pedir carona de volta para casa no cestinho da nossa bicicleta – uma referência que faria a geração atual nos chamar de cringe.

De qualquer forma, a verdade está lá fora, e é ela que os pesquisadores da agência espacial norte-americana e do Instituto de Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI) estão procurando.

Grande parte das pesquisas do Instituto SETI envolve a varredura do espaço para sinais de luz e rádio como indicadores de vida extraterrestre. E, mais do que isso: ele também está procurando objetos maiores, que os astrônomos chamam de megaestruturas alienígenas.

“É essencialmente qualquer estrutura artificial construída por uma civilização inteligente, talvez para fins de colheita de energia”, disse Ann Marie Cody, cientista do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, e do Instituto SETI, em entrevista ao programa Space show, do canal Motherboard, no YouTube.

 

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