Quinta-feira, 09 de Maio de 2024

Home Cinema Cineasta James Cameron filmou sequências de “Avatar” juntas para evitar “efeito Stranger Things”; entenda

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Avatar: O Caminho da Água chegou aos cinemas recentemente, mas James Cameron se adiantou e já filmou parte das sequências planejadas para a franquia. Segundo o diretor, ele fez isso para evitar o que chamou de “efeito Stranger Things”.

O cineasta usou a série da Netflix para descrever o crescimento de atores mirins durante projetos que duram por vários anos. A produção teve início em 2016 e a quinta e última temporada tem previsão de estreia para 2024.

No novo Avatar, Sam Worthington e Zoe Saldaña voltam a viver Jake Sully e Neytiri, mas agora têm dois filhos: Tuk e Spider. A atriz Trinity Jo-Li Bliss, de 13 anos, tinha 7 quando foi escalada para interpretar Tuk, enquanto Jack Champion, que vive Spider, tinha 12 e agora já tem 18.

Por isso, Cameron resolveu unir a produção do segundo e do terceiro filme, assim como uma parte do quarto. A continuação deve chegar aos cinemas somente em dezembro de 2024.

“Caso contrário, você tem – e eu amo Stranger Things – mas você tem o efeito Stranger Things, em que eles deveriam estar no ensino médio, [mas] parecem ter 27 anos”, disse o diretor à revista Entertainment Weekly,

“Sabe, eu adoro a série. Está tudo bem, a gente vai suspender a descrença. Gostamos dos personagens, mas sabe como é”, completou.

O filme

Usados para combate nos oceanos de Pandora, peixes bicudos voam a quase 100 km/h acima do nível da água, levando líderes dos nativos nas costas. No mesmo mar, criaturas de quatro olhos do tamanho de baleias conseguem se comunicar com as tribos e até protegê-las. E, assim como os dragões voadores servem de transporte para os clãs das florestas da franquia “Avatar”, agora répteis marinhos parecidos com plesiossauros desempenham a função no cenário litorâneo.

Esses são alguns exemplos da fauna recém-saída da imaginação de James Cameron para encantar os espectadores de “Avatar: O Caminho da Água”, que chega aos cinemas com avanços tecnológicos expressivos em computação gráfica (CGI) – e já concorre a duas categorias no Globo de Ouro 2023: melhor filme de drama e melhor diretor. Como o título já adianta, o foco da sequência cai nos oceanos da lua de Pandora. E não mais no plano terrestre, como no primeiro filme, lançado em 2009, com ação concentrada na selva habitada pela raça alienígena humanoide azul, conhecida como Na’vi.

“Vamos levar a plateia a um lugar nunca visto antes, o mundo subaquático de Pandora”, contou o produtor Jon Landau. “Jim [James Cameron] nunca fica satisfeito com o status quo e com o que ele fez no filme anterior. O que vemos aqui vai muito além do que foi feito no passado”, completou, referindo-se à complexidade atingida na simulação da água digitalmente, devido à onipresença do mar na trama.

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