Quarta-feira, 21 de Maio de 2025

Home Economia Com aprovação da PEC da Transição no Senado, Bolsa fecha no menor nível desde agosto

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O clima de cautela predominou sobre os ativos domésticos nessa quinta-feira (8), em contraposição ao movimento de recuperação visto em Nova York (EUA). Por aqui, o principal motivador do dia continuou sendo a PEC da Transição, aprovada, na noite de quarta (7), em dois turnos no Senado e que eleva o teto de gastos em até R$ 168 bilhões por dois anos. A Bolsa terminou no menor nível desde 5 de agosto, enquanto o dólar subiu 0,20%.

Apesar de o valor ter ficado abaixo da proposta original, de quase R$ 200 bilhões, os investidores acreditavam que o texto seria ainda mais desidratado, frustrando um pouco da reação positiva dos mercados nos últimos dias. Agora, a PEC segue para a Câmara dos Deputados, que deve votar a matéria na próxima semana, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar as questões do orçamento secreto, amplificando as incertezas. Para completar, os agentes aguardam para esta sexta-feira (9) o anúncio de alguns nomes que vão compor o ministério do governo eleito, entre eles Fernando Haddad para a pasta da Fazenda.

Esse quadro colocou em segundo plano a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), de certa forma dentro do esperado, bem como indicadores e o maior apetite ao risco visto em Wall Street. De certa forma, a Bolsa foi quem mais sentiu o impacto deste cenário, em dia de queda de bancos e Petrobras.

No fim, o Ibovespa terminou com perdas de 1,67%, aos 107.249,04 pontos. No caso do dólar, em dia de liquidez exígua, a moeda até chegou a testar baixa pontual, mas prevaleceu a aversão ao risco, que fez a moeda ter valorização de 0,20%, a R$ 5,2161.

Lá fora, após cinco pregões seguidos de queda, houve tempo para um respiro e os principais índices de ações subiram em Nova York, com o mercado em compasso de espera para reuniões de política monetária de grandes bancos centrais na próxima semana, incluindo Federal Reserve (Fed) e BCE.

A divulgação da notícia de que os pedidos de seguro-desemprego voltaram a subir nos Estados Unidos aumentou as expectativas de que o Fed comece a desacelerar o aperto monetário, elevando as chances de o órgão elevar os juros básicos da maior economia do planeta em 0,5 ponto percentual, após quatro altas seguidas de 0,75 ponto.

Dólar

O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,216, com alta de R$ 0,01 (+0,2%). A cotação teve um dia de idas e vindas, chegando a R$ 5,23 nos primeiros minutos de negociação e caindo para R$ 5,19 algumas vezes ao longo do dia.

Com o desempenho mais recente, a moeda norte-americana acumula alta de 0,27% em dezembro. Em 2022, a divisa cai 6,46%.

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