Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024

Home em foco Covid, gripe ou flurona: O que você precisa saber para se proteger

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O Brasil começou o ano de 2022 com registros de covid e gripe em alta. Em diferentes partes do País, a nova onda de casos, que já dava sinais em dezembro, está lotando o pronto-socorro de hospitais, aumentando também as dúvidas da população sobre o diagnóstico e tratamento das doenças.

Veja as respostas de especialistas para as principais questões sobre o novo coronavírus e a influenza.

1. Qual a diferença entre covid-19 e gripe? A covid-19 e a gripe são causadas por vírus diferentes. O Sars-CoV-2 é o vírus responsável pelo desenvolvimento da covid-19 nos seres vivos, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza A subtipo H3N2.

Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, os sintomas entre covid-19 e gripe ficaram bem similares: tosse, coriza, dor no corpo e dor de cabeça. A testagem é o melhor caminho para o diagnóstico, apontam especialistas.

As medidas de proteção contra a gripe repete as previsões já conhecidas da população, como: uso de máscaras, distanciamento social, higiene das mãos e vacinação.

2. O que é a flurona? Flurona é o nome dado a uma infecção simultânea por gripe e por covid, com os dois vírus se desenvolvendo no corpo ao mesmo tempo. Apesar de já ter registro desde o início da pandemia, os casos de flurona no Brasil se tornaram mais comum a partir do fim do ano passado, quando um surto de gripe passou a ser registrado e a variante Ômicron aumentou a velocidade de propagação da doença.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, pediu nesta semana que a população use máscara, evite aglomerações em ambientes fechados e se vacine para ajudar no combate ao fenômeno que está sendo chamado de “flurona”.

3. Os sintomas causados pela Ômicron são diferentes das demais variantes? Pesquisadores ainda analisam os efeitos da Ômicron sobre o corpo humano. Análises preliminares conduzidas na África do Sul, onde a variante foi originalmente identificada, mostram que a variante pode causar quadros mais leves e com características próprias.

Por outro lado, a variante tem se destacado pela sua velocidade de propagação. O mundo tem batido novos recordes de casos diários da doença, numa tendência de alta que é atribuída ao avanço da Ômicron em diferentes regiões do planeta.

4. Agendamento da vacina: Como está o calendário de aplicação contra a covid nas capitais? A maior parte das cidades já está aplicando desde o ano passado a dose de reforço nos adultos e idosos. O Ministério da Saúde já orientou formalmente os municípios a aplicarem a terceira dose quatro meses após a segunda.

5. Quando as crianças vão ser vacinadas contra a covid? A previsão do Ministério da Saúde é que a aplicação da vacina contra o coronavírus em crianças comece a ocorrer na segunda quinzena de janeiro. Sem a vacinação em massa das crianças brasileiras, dificilmente o País conseguirá atingir os patamares mínimos de imunização necessários para proteção coletiva da população, de acordo com informações da Fiocruz.

O Ministério autorizou a aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos sem exigência de prescrição médica. O intervalo da aplicação das duas doses pediátricas será de oito semanas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) listou 17 recomendações para evitar erros na aplicação. Na série de sugestões, estão incluídos o uso de um ambiente exclusivo para esta faixa etária e o treinamento completo das equipes de saúde. A formulação da dose pediátrica equivale a um terço da usada em pessoas com mais de 12 anos, e o frasco é da cor laranja.

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