Sábado, 20 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Crítica à polarização ignora a vontade do eleitor

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Pré-candidatos e defensores de candidaturas como a de Simone Tebet (MDB) insistem na crítica arrogante à polarização entre os dois principais candidatos a presidente. Na maior parte dos casos, é gente tentando explicar a própria escassez de votos, sem respeitar a opção de grande parte do eleitorado detectada nas pesquisas. É tendência nas maiores democracias, respeitável como expressão legítima de vontade do eleitor.

Posição “odienta”

Com um sexto dos votos do 2º nas pesquisas, Ciro Gomes (PDT) não aponto culpados, mas chamou o fenômeno de “polarização odienta”.

Transferindo culpa

Em Teutônia (RS), Eduardo Leite culpou a polarização pelos problemas do Estado. Não citou a incapacidade do seu governo de resolvê-los.

“Estamos doentes”

Com 1% nas pesquisas, Tebet não reconhece a vontade do eleitor na polarização, para ela sinal de que “estamos doentes de corpo e alma”.

Caminho do brejo

Enquanto xingam o eleitor por polarizar a disputa, alguns pré-candidatos levam seus partidos à rota da extinção, como no caso do PSDB.

Combustíveis: crise poderia ser pior, como nos EUA

O brasileiro tem sofrido muito com a alta de combustíveis, que impacta de sobremaneira toda a economia, mas a situação poderia sem bem pior, como nos EUA. Enquanto, no Brasil, a ANP verificou que o preço médio do litro da gasolina é de R$7,22, alta de 27,6% em relação a um ano atrás R$5,65, nos Estados Unidos, o preço médio do galão (3,78L) disparou 62,2%, saindo de US$3,07 para US$4,99 no mesmo período.

Passou e abriu

Convertido para reais, o valor médio da gasolina nos EUA mais que dobrou em um ano, passando de R$4,12 para R$8,45. Alta de 105%.

Livre concorrência

Com várias empresas na extração, refino, distribuição e postos, os EUA têm preços médios que variam 45%, algo impensável no Brasil atual.

Grande passo

No Brasil, produtores de etanol ainda não podem vender o combustível a postos. A permissão da venda direta foi aprovada, mas não publicada.

Falta pouco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já mandou à secretaria, para publicação, o projeto que autoriza a venda direta de etanol aos postos. Só falta dar número à lei e mandar para o Diário Oficial e promulgar.

Imagem fala muito

Ao posar para fotos com o presidente Jair Bolsonaro depois de mais de 30 minutos de conversa reservada, o sorridente presidente Joe Biden (EUA) desmontou lorota de que o Brasil está isolado no cenário global.

Atrás vem gente

Pelo andar da carruagem em corrida de F-1 e apesar de toda exposição, Simone Tebet (MDB) corre o risco de ser ultrapassada pelos rivais da casa de 1%: Luciano Bivar (União), Eymael (DC) e Pablo Marçal (Pros).

Melhor prevenir

Antecipando a temporada de seca no DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou a contratação de 150 brigadistas, por até seis meses, apara ajudar na prevenção e combate a focos de incêndio no Cerrado.

Acusado sem processo

Presidente do PCO, Rui Costa Pimenta foi convocado a depor à PF no inquérito das fake news. O problema, diz, é que ele e os advogados não tiveram acesso aos autos do processo, que taxa de “anormal e ilegal”.

Quem diria

O tucano Aécio Neves aparece nas pesquisas com cerca de 21% na disputa pelo Senado por MG, algo como 3,3 milhões de votos. Isso equivaleria a 2,2% do eleitorado nacional e o dobro do que a candidata apoiada pelo PSDB para presidente tem registrado nos levantamentos.

Retorno garantido

A Polícia Federal recupera R$43 bilhões/ano no combate à corrupção, diz a associação dos delegados federais: “Por isso, não há de se falar em gasto com a PF, mas sim em investimento, com retorno garantido”.

Até o bom é ruim

A ONG Greenpeace, logo ela, conseguiu transformar em notícia ruim a queda de 35,2% nos alertas de desmatamento do sistema Deter (Inpe). O foco, claro, foi ignorar a boa notícia e se concentrar na área sob alerta.

Pensando bem…

…o movimento pode não ter terra, mas tem passeio no shopping.

PODER SEM PUDOR

Medo de avião

Israel Pinheiro era presidente da Vale do Rio Doce e tentava convencer um engenheiro americano, recém-contratado, a embarcar num pequeno avião para uma jazida pertencente à empresa. O americano morria de medo de avião, mas Israel garantiu que o bimotor era seguríssimo. Quando chegaram no aeroporto Santos Dumont, o americano entrou em pânico: o aviãozinho era um minúsculo monomotor. “O sr. me disse que era um bimotor…” queixou-se o gringo. “Pois é, são dois motores”, brincou Israel Pinheiro, “um fica no avião e outro na revisão.”

(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

 

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