Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Comissão de Anistia custou R$ 320 milhões em 26 anos

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Criada em 1995, no governo FHC, para investigar desaparecimentos e mortes entre 1961 e 1988, período que inclui o regime militar, e conceder indenizações, a Comissão de Anistia virou uma farra de R$ 319,2 milhões, segundo o relatório final do Ministério da Família, Direitos Humanos etc. A maior parte se refere a indenizações (R$ 281,2 milhões) e o restante foi gasto com mordomias, diárias, viagens, eventos etc.

Último relatório

Com a publicação do relatório, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos chega ao fim e será extinta após 26 anos.

Cara malandragem

Ao longo desse tempo, houve casos de indenização justa, mas uma grande parte foi produto apenas de malandragem.

Tempo voa

Curiosamente, a Comissão de Mortos e Desaparecidos durou mais tempo (26 anos) que a própria ditadura militar no Brasil.

Por nossa conta

Nos últimos tempos, a comissão reduziu custos com passagens, que caiu de R$ 623 mil em 2018 para R$ 4,8 mil em 2021.

Bachelet faz da ONU palanque contra o Brasil

O governo federal decidiu registrar, por canais diplomáticos de alto nível, na ONU, seu repúdio ao ativismo obsessivo da ex-presidente do Chile Michele Bachelet contra o Brasil. Os diplomatas farão ver que Bachelet tem exagerado nas tentativas de fazer da ONU e do Comissariado de Direitos Humanos, que ela chefia, palanque de opositores ao atual governo, distorcendo fatos ou desqualificando iniciativas brasileiras. Por enquanto, a reclamação brasileira será realizada em termos discretos.

Recado olho no olho

Em Genebra para reunião da OMC, o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Fernando Simas Magalhães, tem a missão de fazer o repúdio.

Ataque e omissão

Ontem, Bachelet citou “ameaças” a indígenas da Amazônia, mas silencia sobre a cruel perseguição contra índias mapuche, no Chile.

Fake vira fato

Bachelet também adverte para “ameaças” a candidatos negros e gays no Brasil, mas não critica os casos de racismo e homofobia no Chile.

Favoritismo de Ibaneis

Empolgados com o levantamento do Paraná Pesquisas, mostrando grande vantagem do governador do DF, aliados de Ibaneis Rocha (MDB) já acham que a disputa poderá ser definida no primeiro turno.

Natureza

Bolsonaro fez questão de registrar, durante entrevista a uma rádio do Recife, que o ex-líder do seu governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) “teve tudo” o que quis, mas hoje faz de conta que não o conhece, nem cita seu nome. Ele conheceu a natureza do senador.

Roteiro para Tebet

Cabo Daciolo, o “Glória a Deush”, ficou em 6º lugar na eleição de 2018 gastando R$ 808. Ficou à frente de Henrique Meirelles (MDB), que torrou R$ 53 milhões na campanha. Simone Tebet segue o mesmo roteiro.

Faltou decoro

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reúne nesta terça (14) para instaurar processo contra Glauber Braga (Psol-RJ), acusado de comportamento “desrespeitoso e agressivo” contra diversos deputados.

Partido colorado

Com muito cuidado para não parecer (mas parecendo) que apoia Jair Bolsonaro, a CUT, braço sindical do PT, se posicionou contra a inclusão do PCO, que pediu a dissolução do STF, no “inquérito das fake news”.

Vara curta?

O Partido da Causa Operária confirmou a impressão de “centenas de milhares de panfletos” que pedem a dissolução do Supremo. “A ditadura do STF mexeu com quem não devia, o partido de militantes”, avisou.

Sucesso vacinal

Segundo o vacinabrasil.org, o Brasil já passou das 453 milhões de doses de vacinas contra a covid distribuídas aos estados. A média diária de doses aplicadas quase dobrou na última semana: de 400 mil a 720 mil.

Imóveis em alta

A alta na taxa de juros não espantou quem busca imóveis para morar ou investir. Segundo associação de incorporadoras Abrainc, as vendas de imóveis subiram 6,2% no primeiro trimestre em relação a 2021.

Pensando bem…
… se os senadores pagassem a gasolina que consomem, certamente aprovariam o projeto do ICMS vapt-vupt.

PODER SEM PUDOR

Fé no emprego
Getúlio Vargas resolveu mudar a denominação de muitos municípios brasileiros, em 1938, e acabou gerando confusão. Na Paraíba, Misericórdia virou Itaporanga, pela vontade do prefeito Praxedes Pitanga. A oposição protestou. Em meio à guerra, numa missa, um funcionário da prefeitura rezou em voz alta: “Salve Rainha, mãe de Itaporanga…” O padre reclamou, ele explicou: “Mas, seu padre, se a gente disser misericórdia o Praxedes demite…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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