Sexta-feira, 03 de Maio de 2024

Home em foco Dicas de boas atitudes pela longevidade aos 20, 30, 40, 50 e 60 anos

Compartilhe esta notícia:

A idade chega para todo mundo. Quem se cuidou desde cedo não precisa se preocupar. O que não dá é para, de repente, querer correr atrás do tempo perdido e, aos 80 anos, ter a mesma qualidade de vida da pessoa que começou a olhar para a saúde aos 20.

“Nossa forma de envelhecer está totalmente atrelada às escolhas que fazemos ao longo do nosso caminho. Por isso, é importante ter em mente que o envelhecimento é um processo. Se não começarmos a refletir sobre isso aos 20 anos, vamos ter cada vez mais dificuldades para alcançar a longevidade”, diz a geriatra e psiquiatra Roberta França.

É fundamental também trabalhar a aceitação e entender que, por mais que a saúde esteja em dia e a cabeça funcione muito bem, o coração, o rim, o pulmão também sentem o passar do tempo. “Muito antes de envelhecer, a gente adoece. Ninguém fica hipertenso, cardíaco, diabético aos 70. Tudo isso chega com 20, 30, 40 anos. Precisamos entender que esse processo acontece muito antes de aparecerem os primeiros cabelos brancos”, pontua Roberta.

É essa a chave para compreendermos que, para um envelhecimento saudável, autônomo e feliz, as escolhas do começo da vida adulta precisam ser assertivas. “A única maneira de não envelhecer é morrer cedo. Como a gente não quer isso, precisamos aprender a lidar com as questões atreladas a esse processo”, alerta.

Veja a seguir dicas de saúde física e financeira para cada fase da vida.

20 anos

“Como os jovens têm demorado para sair de casa, porque o custo de vida está mais alto e os salários não estão acompanhando esse aumento, o essencial nessa idade é aproveitar o apoio financeiro dos pais e começar a fazer uma reserva de emergência. Isso vai ajudar mais na frente em períodos de transição ou sem trabalho e trazer segurança, tanto financeira quanto no planejamento de vida, para tomar decisões mais assertivas em relação à carreira — indica Amanda Dias, educadora financeira à frente do programa de emancipação econômica Grana Preta.

Quem ainda não começou a praticar atividade física, cuidar da alimentação e da qualidade do sono precisa correr para ajustar isso.

30 anos

Para Amanda, essa é a data-chave para pensar na aposentadoria. “Existem ferramentas on-line que ajudam a projetar quanto cada um precisa investir de acordo com o que quer ganhar lá na frente. Obviamente, nós nunca saberemos qual será o custo de vida daqui a 30 anos, mas dá para fazer uma média, lembrando sempre que alguns gastos vão desaparecer, como as despesas com os filhos, mas outros, com remédios e tratamentos, por exemplo, passarão a existir”, reforça.

40 anos

Quem tiver se planejado desde cedo já pode olhar para essa fase como um momento de mexer nos investimentos para realizar os sonhos materiais, como adquirir bens ou fazer uma viagem para fora.

A série na academia também merece atenção. “Conforme envelhecemos, vamos perdendo músculos, que são fundamentais para manter a força na nossa rotina. Então, investir no treino de força é essencial”, aponta o personal trainer Marcio Lui.

50 anos

Depois de fazer tanto sacrifício, esse é o momento de “se permitir”. “Mergulhar em um processo de autoconhecimento ou talvez fazer aquilo que sempre sonhou, mas não teve a oportunidade. É hora de se colocar em primeiro lugar”, afirma Amanda.

No aspecto físico, a pedida é investir na musculação, que ajuda mulheres principalmente no pós-menopausa. “O levantamento de peso pode ajudar a melhorar a saúde e o bem-estar geral”, diz Marcio.

60 anos

O momento aqui é de descoberta. A prioridade não é mais sobreviver, e sim viver. É importante lembrar que, em geral, todo mundo que dependia de você já foi ajudado, e o momento agora é todo seu.

Vale lembrar ainda que o bom e velho exercício físico não se limita à academia. Praticar atividades ao ar livre, como caminhada e natação, pode ser ótima alternativa.

“Com o avanço da idade, há muita perda de musculatura e mesmo óssea. A atividade física não só recupera parte dessa perda, como faz com que o idoso se sinta mais inserido na sociedade”, afirma Marcio. As informações são do O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de em foco

Reações comedidas sugerem que Irã e Israel querem evitar escalada
Bienal de Veneza sob o signo da guerra no Oriente Médio dirigida por um brasileiro
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa News