Domingo, 14 de Setembro de 2025

Home em foco Em carta à Otan, Trump propõe “sanções severas” à Rússia, mas pede que europeus deixem de comprar petróleo russo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar disposto a impor “sanções severas” contra a Rússia, mas condicionou a medida ao apoio integral dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em uma carta divulgada nesse sábado (13), por meio da sua rede social, a Truth Social, Trump criticou a compra de petróleo russo por alguns aliados e sugeriu tarifas elevadas contra a China como forma de acelerar o fim da guerra na Ucrânia.

Segundo Trump, as compras de petróleo russo por países da Otan “enfraquecem enormemente” a posição de negociação do bloco. Ele declarou que só adotará novas sanções se todos os membros pararem de importar energia da Rússia e aplicarem tarifas de 50% a 100% sobre produtos chineses.

“Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da OTAN tiverem concordado e começado a fazer o mesmo, e quando todas as nações da OTAN PARAREM DE COMPRAR PETRÓLEO DA RÚSSIA”, disse o presidente norte-americano.

“Como vocês sabem, o compromisso da OTAN com a VITÓRIA tem sido muito menos que 100%, e a compra de petróleo russo, por alguns, tem sido chocante! Isso enfraquece enormemente sua posição de negociação e poder de barganha sobre a Rússia”, completou Trump.

Na carta, o presidente norte-americano também sugeriu aos sócios da aliança militar tarifas elevadas contra a China como forma de acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Ele propôs taxas de entre “50 a 100% sobre produtos chineses até que o conflito entre Rússia e Ucrânia acabe.

“A China tem um forte controle, e até mesmo domínio, sobre a Rússia, e essas tarifas poderosas romperão esse controle”.

Tapas & beijos

Desde que voltou ao poder, Donald Trump tem mudado constantemente de opinião sobre a Ucrânia. Ele disse que poderia acabar com a guerra em 24 horas. Depois, enquanto negociava com a Rússia, ameaçou cortar o fornecimento de armas à Ucrânia. Em julho, sinalizou um novo entusiasmo em apoiar os ucranianos.

Trump já chamou Vladimir Putin de “gênio”, enquanto culpava a Ucrânia pela guerra e humilhava seu presidente diante da imprensa mundial. Depois de uma reunião com o chefe da Otan em 14 de julho, Trump disse estar “decepcionado” com o líder russo, que ignorou seus apelos pela paz, enviou mais soldados para o campo de batalha e lançou uma chuva de mísseis sobre as cidades ucranianas.

Na sequência, Trump deu um ultimato de 50 dias para a Rússia encerrar os combates ou enfrentar punições econômicas, com os Estados Unidos, impondo tarifas secundárias a qualquer país que comprar produtos russos, principalmente petróleo.

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