Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024

Home Cláudio Humberto “Esquizofrenia” marca chapas à sucessão de Lira

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As costuras para sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara seguem à risca fórmula assumida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de “fazer o diabo” na hora da eleição. O partido de Lira é do mesmo bloco do União Brasil, sigla do candidato Elmar Nascimento (BA), que, ex-amigo de Lira, foi rifado após o presidente da Câmara declarar apoio ao deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos), partido de centro que faz parte de outro bloco parlamentar.

Tô fora
PSDB, Cidadania, PDT e PSB também são do bloco de 161 deputados que Elmar lidera na Câmara, mas todos pularam para o lado de Motta.

Na disputa
O PSD é do mesmo bloco do partido de Motta, mas ainda não o apoiou porque o líder Antônio Brito (BA) mantém a candidatura, sem chances.

Adversário em comum
Brito e Elmar, de blocos diferentes, até firmaram acordo de apoio recíproco para enfrentar o favoritismo de Motta. Fracassaram.

Traição em casa
Mesmo o União Brasil já coloca um pé na canoa de Motta. No PSD, com aval de Gilberto Kassab, dono do partido, Brito quer se manter no pleito.

Atraso do corte de gastos enfraquece Haddad
Fernando Haddad (Fazenda) engoliu mais uma derrota, após atrasar o suposto plano de corte de gastos do governo. Forçado a cancelar seus planos para viajar à Europa, o ministro virou alvo de ameaças de ministros como Carlos Lupi (Previdência) e Luiz Marinho (Trabalho), que prometem se demitir caso os cortes em suas áreas sejam concretizados. Mas Haddad não acredita na lorota da dupla de colegas: considera-os vaidosos demais para abrirem mão das boquinhas e suas vantagens.

Mercado desconfia
Ministra “sem lugar de fala”, Simone Tebet (Planejamento) prometeu, sem poder, que os cortes sairiam após as eleições. Até agora, nada.

Derrota do governo
Haddad tem sofrido derrotas sucessivas na Fazenda. Tentou emplacar a reoneração da folha e perdeu cinco vezes no Congresso Nacional.

É refresco
A inabilidade de Haddad na hora de “cortar na própria carne” não lembra em nada o ágil Taxadd que criou o imposto das blusinhas importadas.

Cabo eleitoral
O senador Jaques Wagner (BA) faz lobby por Edinho Silva, prefeito de Araraquara (SP), para a presidência do PT. Gleisi Hoffmann, humilhada pelo desempenho pífio do PT nas eleições municipais, inclusive no Paraná, seu Estado, tenta empurrar José “dólares na cueca” Guimarães.

Ativismo não cessa
A parcela lacradora da mídia brasileira se refere ao criminoso executado por seus desafetos do “PCC” como “empresário”. É uma forma sutil dessa gente desqualificar e até criminalizar quem empreende no Brasil.

Receita trágica
O deputado Beto Richa (PSDB-PR) acha que o rombo nas contas do governo Lula, R$105,2 bilhões só este ano, decorre de gastos descontrolados e gestão irresponsável. “Isso não pode continuar”, diz.

Havan, um sucesso
Luciano Hang, o “veio da Havan”, é só alegria. Seu grupo cresceu 26,3% no terceiro trimestre deste ano. Nos nove primeiros meses de 2024, a receita operacional bruta da Havan superou os R$11 bilhões.

Demorou
Ciro Nogueira (PP-PI) até vê algum esforço na PEC da Segurança do ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), mas diz que a proposta chega com atraso e não ataca as organizações criminosas.

Novos americanófilos
Após eleger só 12% dos prefeitos, a esquerda brasileira abandona o negacionismo da derrota alegando que a direita é que perdeu. Acabou no Irajá, aplaudindo Kamala Harris como focas amestradas. Que fase…

Administração do…
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) informou que na última década, tirando a pandemia, o comércio com os EUA só diminuiu duas vezes: entre 2015 e 2016; e 2022 e 2023.

Restos de campanha
Continua no ar o site de doações para a milionária campanha derrotada de Boulos (Psol) em São Paulo. O ex-ativista de invasões do alheio não atingiu a última meta e estacionou em R$440,6 mil.

Pergunta na lógica
O Brasil deve se preparar para o êxodo de americanos fugindo da “ditadura Trump” e em busca da “proteção da CLT”?

PODER SEM PUDOR
Medo mineiro
O senador Milton Campos, da antiga UDN mineira, não era conhecido apenas pela honestidade. Também era conhecido o seu cuidado excessivo, para não dizer medo, nas viagens aéreas. Uma vez, voando de Belo Horizonte para Brasília, ao passar por turbulência preocupante, ele levou a mão à garganta e ficou pálido. A aeromoça, gentil, perguntou: “O senhor está com falta de ar?” Milton Campos respondeu amavelmente: “Não, minha filha. É falta de terra mesmo.”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

Instagram: @diariodopoder

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