Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home em foco Estados Unidos vão ampliar vacinação para conter ômicron; variante responde por 73% dos casos de covid no país

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A Casa Branca anunciou nesta terça-feira (21) novas medidas que o país vai adotar para combater a variante ômicron da covid-19. As medidas incluem a compra de meio bilhão de testes rápidos, apoio de militares e envio de equipes para os estados de Arizona, Indiana, Michigan, New Hampshire, Vermont e Wisconsin, além da ampliação de locais de vacinação contra a covid.

O presidente Joe Biden alertou os americanos não vacinados de que eles estão colocando a si mesmos e seus entes queridos em risco. “Se você não está totalmente vacinado, tem um bom motivo para se preocupar”, disse Biden em um discurso em que apresentou as novas medidas.

Biden observou que as pessoas vacinadas que contraem a covid podem ficar doentes, mas estão protegidas de doenças graves e da morte, e devem se sentir confortáveis para comemorar o Natal e os feriados como haviam planejado.

Os 500 milhões de testes rápidos serão enviados gratuitamente para as casas dos americanos que os solicitarem, por meio de um site, a partir de janeiro.

Em menos de um mês, a ômicron já se tornou a variante dominante nos EUA, responsável por 73% dos novos casos de covid do país. Na semana anterior, eram apenas 2,9% dos infectados.

O plano de Biden tem 3 eixos principais:

— aumentar o apoio federal a hospitais;

— ampliar o acesso dos americanos a testes grátis;

— expandir o número de centros de vacinação contra a covid-19.

O governo dos EUA diz que já enviou ventiladores para estados como Indiana, Maine, Michigan e New Hampshire e quadruplicou o número de locais de testagem gratuita em todo o país (e anunciou que mais centros serão construídos).

As medidas incluem ainda o envio de roupas de proteção e respiradores a hospitais.

A Casa Branca diz que as vacinas “são as ferramentas mais poderosas que temos — elas funcionam para proteger as pessoas de doenças graves e da morte, e as doses de reforço fornecem proteção ideal às pessoas”.

“Embora os casos entre indivíduos vacinados provavelmente aumentem devido à ômicron, mais transmissível, as evidências até o momento são de que seus casos provavelmente serão leves”, ressalta o governo americano. “Por outro lado, indivíduos não vacinados têm alto risco de contrair a covid-19, adoecer gravemente e até morrer”.

A Casa Branca diz que, graças às medidas já adotadas desde que Biden assumiu o cargo, em janeiro, 73% dos adultos americanos já estão completamente imunizados e o país está aplicando uma média de 1 milhão de doses de reforço por dia.

Covid nos EUA

Biden tem enfrentado dificuldades (e críticas) no combate à pandemia nos EUA, um país em que a vacinação e o uso de máscaras viraram alvo de disputas políticas e ordens do governo federal são contestadas e terminam em longas batalhas judiciais.

Os EUA têm registrado uma média de 140 mil novos infectados e 1,2 mil novos óbitos por dia, altas expressivas de 62% e 29% desde 1º de dezembro, quando o primeiro caso de ômicron foi registrado no país.

Devido à alta no número de casos, a NHL (liga de hóquei no gelo) parou a temporada e suspendeu todos os jogos por pelo menos uma semana.

Os EUA também seguem como o país mais afetado do mundo, com mais de 51 milhões de infectados e 807 mil mortes por covid desde o início da pandemia.

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