Sexta-feira, 04 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 2 de julho de 2025
A equipe médica de Jair Bolsonaro (PL) divulgou nessa quarta-feira (2) um boletim médico que aponta que o ex-presidente está com uma “intensa esofagite” e “gastrite moderada”.
O diagnóstico foi dado após a realização de uma endoscopia. Na terça (1º), o ex-presidente passou por uma consulta de emergência e os médicos orientaram a ele repouso durante todo o mês de julho.
“Na manhã de hoje (quarta), o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi submetido a uma endoscopia digestiva alta no Hospital DF Star. O exame revelou a presença de intensa esofagite com processo inflamatório, erosões da mucosa esofágica e gastrite moderada”, diz o boletim.
Diante desse quadro, os médicos decidiram intensificar o tratamento com medicamentos e recomendaram ao ex-presidente “moderação da fala”, “dieta regrada” e repouso domiciliar.
Cancelamentos
Em uma rede social, Bolsonaro afirmou que, diante do quadro de saúde, precisou cancelar agendas marcadas em Santa Catarina e Rondônia. Ele afirmou que ficará em casa em Brasília neste mês.
Bolsonaro, de 70 anos, tem sofrido com soluços e vômitos. No mês passado, ele realizou exames em um hospital privado em Brasília após ter passado mal durante compromissos políticos em Goiás.
No último domingo (29), ele participou de uma manifestação em São Paulo.
Cirurgia
Em abril, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de 12 horas de duração.
A operação teve o objetivo de liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal — problemas gerados pelas múltiplas intervenções cirúrgicas realizadas desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.
Após o procedimento, o ex-presidente precisou ficar duas semanas internado no Hospital DF Star para se recuperar.
Alerta
O novo mal-estar acendeu o alerta da cúpula do PL. Além da preocupação natural com a saúde de Bolsonaro, há o temor de que os seguidos episódios hospitalares passem a imagem de fragilidade do principal quadro do partido.
Bolsonaro segue se colocando como candidato à Presidência em 2026, apesar de estar inelegível. Os problemas de saúde de Bolsonaro são vistas no partido como brecha para que nomes da esquerda e até da direita que postulam o Palácio do Planalto passem a questionar a sua capacidade de entrar na corrida eleitoral. Por isso, a recomendação no partido é a de não contar com Bolsonaro em nenhum evento até que exista uma liberação médica. (Com informações do jornal O Globo)
No Ar: Pampa Na Madrugada