Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Cláudio Humberto Fracasso na fake news inspira escalada autoritária

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A inédita escalada autoritária contra a mídia regular decorre do fracasso da Justiça Eleitoral no combate a “fake news” ou à “desinformação”, apesar da prestimosa colaboração das redes sociais. Colaboração, aliás, regiamente recompensada pelos partidos autorizados a usar o dinheiro público do Fundão Eleitoral para pagar por impulsionamento de mensagens. Incapaz de impedir as habituais mentiras de candidatos, o TSE tampouco conseguiu intimidar os ativos usuários das redes sociais.

Polêmica fake

Curiosamente, o TSE quase cassou o presidente Jair Bolsonaro por “impulsionamentos” jamais comprovados na campanha de 2018.

Sem controle

O Tribunal Superior Eleitoral demorou a perceber que não há como controlar e censurar bilhões de mensagens diárias nas redes.

Conduta parcial

Outro erro do TSE foi adotar medidas de repressão quase sempre contra bolsonaristas. Simplesmente porque as mentiras são suprapartidárias.

Conta provisória

O impulsionamento de mensagens custou mais de R$212 milhões aos brasileiros. Dois terços desse valor foram para Facebook e Google.

Proposta prevê ‘margem de acerto’ das pesquisas

Ideias não faltam para blindar os eleitores brasileiros das manipulações ou da falta de qualificação de institutos de pesquisa. Uma proposta que chama atenção dos parlamentares é a que obrigaria os institutos a indicarem não apenas a margem de erro como também a margem de acerto nas eleições anteriores. A “margem de acerto” seria atestada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, nessa tarefa, ocuparia o tempo de parte dos servidores que não têm o que fazer entre uma eleição e outra.

Referência de qualidade

Indicando a margem de acerto nas eleições anteriores para o mesmo cargo, os institutos teriam uma fonte de referência de qualidade.

Selo de qualidade

Outra proposta, do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), cria um “selo de qualidade” para institutos de pesquisa.

Falta confiabilidade

O problema do “selo de qualidade” é sua emissão pelas associações de pesquiseiros que se revelaram omissas diante de tantos erros suspeitos.

Pito

Advogado que defende interesses dos irmãos Joesley e Wesley Batista, Tiago Cedraz tem sido alvo de piadas após levar bronca da juíza Renata Maciel, da 2ª Vara de Conflitos e Arbitragem (SP). Em deslize atribuído à sua falta de traquejo jurídico, Cedraz levou um “cartão amarelo”.

Mudaram muito

Hoje ídolo dos petistas, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, já foi por eles odiado. Quando não usava meias palavras para se referir à turma que “roubou bilhões” e desviou dinheiro para o porto de Cuba.

Até tu?

A censura prévia imposta ao documentário sobre a facada a Bolsonaro, proibido antes mesmo de estrear, teve o voto de Cármen Lúcia, autora da frase “o calaboca já morreu, que manda na minha boca sou eu”.

No detalhe

Além da virada de Bolsonaro, a pesquisa Futura (BR-08523/2022) teve outras novidades como o aumento do medo da volta do PT, superando o medo da continuidade do governo Bolsonaro (47,3% a 43,1%).

Curioso caso

A maior parte dos eleitores de Manaus (AM) apoia Lula: 61,3%, segundo pesquisa Pontual desta semana. Já no interior do Estado, que abriga mais da metade da floresta amazônica, Bolsonaro tem 57%.

Gigante do petróleo

O navio plataforma P-71, da Petrobras, que vai operar região do Pré-Sal, na Bacia de Santos (SP), tem 316 metros de comprimento (mais de três campos de futebol) e 54 metros de largura (mais de quatro ônibus).

Coincidência?

O CNPq realiza na semana decisiva do segundo turno, um simpósio-lacração para debater a “ditadura cívico-militar”. Como em política nada é casual e não há coincidências, muita gente estranhou.

Ignorância

Na era George W. Bush, um terço do Congresso dos EUA não tinha passaporte. Não mudou muito sob Biden. Metem-se em guerras no outro lado do mundo, mas não são capazes de compreender o que fazem.

Pensando bem…

…o sistema de freios e contrapesos precisa de uma calibragem urgente.

PODER SEM PUDOR

Sabatina inoportuna

O político paranaense Gustavo Fruet era só um jovem candidato a vereador de Curitiba, em 1996, quando seu pai, o saudoso e sempre bem-humorado deputado Maurício Fruet, achou de levar o herdeiro para visitar escolas, em campanha. Numa delas, um aluno resolveu testar Gustavo: “Qual a importância de Juscelino Kubitschek para o Brasil?”

O jovem candidato até que se saiu bem, inclusive diante de perguntas sobre Getúlio, Jânio etc. Até o pirralho desafiar: “E Mem de Sá, o que ele fez pelo Brasil?” Maurício Fruet resolveu intervir, encerrando a sabatina e salvando o filho: “Ele fez o que pôde, meu filho. O possível. Adeus e muito obrigado!”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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