Terça-feira, 15 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 11 de julho de 2022
O Chrome é o navegador mais popular do mercado, mas carrega má fama por usar muitos recursos do computador, como memória e bateria. Um novo recurso promete melhorar essa situação do browser do Google. O programa vai a limitar o acesso à CPU. A ideia é economizar energia e permitir que o notebook passe mais tempo longe da tomada.
Se você está com a impressão de que já leu isso antes, não está errado. Na versão 87, o Chrome passou a limitar as chamadas do JavaScript, com o chamado Quick Intensive Timer Throttling. Caso uma aba esteja suspensa e oculta há mais de cinco minutos, os sites só podem despertá-la uma vez por minuto.
Graças a essa restrição, foi possível reduzir o tempo de uso da CPU em 10% e aumentar um pouquinho a duração da bateria.
Agora, o Chrome vai dar menos moleza. O tempo de cinco minutos será reduzido para apenas dez segundos, caso a página tenha sido totalmente carregada. É o chamado Intensive Wake Up Throttling.
Segundo a documentação de desenvolvimento, o limite de tempo anterior foi considerado muito conservador. Dá para reduzi-lo e começar a limitar o acesso a recursos da máquina mais cedo sem muitos riscos, consideram os engenheiros.
Bug
Um bug misterioso encontrado no Chrome impede que extensões funcionem corretamente. Certos usuários do navegador se queixam sobre o problema, que parece afetar de 3% a 5% dos usuários de extensões famosas, incluindo gerenciadores de senha e utilitários.
Quando acontece, o problema impossibilita interações com alguns botões da extensão – o que, em alguns cenários, inutiliza totalmente a ferramenta. Segundo as queixas, o bug acontece desde abril de 2022, junto com a introdução do Chrome 100.
Conforme investigou o desenvolvedor Jói Sigurdsson, criador da extensão CrankWheel Screen Sharing, o problema está na API browserAction. Além da extensão dele, alguns gerenciadores de senhas como o Norton Password Manager e o Last Pass também utilizam essa ferramenta e podem ser afetados pelo problema.
Não é só o Chrome
Ainda segundo relatos, outros navegadores baseados no Chromium também podem sofrer com o bug – isso inclui o Microsoft Edge, um dos principais concorrentes do navegador.
Devido a dimensão do problema, o Sigurdsson decidiu oferecer um prêmio em dinheiro para o desenvolvedor que conseguir reproduzir o bug manualmente e, em seguida, solucioná-lo.
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