Sábado, 11 de Maio de 2024

Home em foco Hamas diz estudar contraproposta israelense para uma trégua em Gaza

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O movimento islamista palestino Hamas comprometeu-se nesse sábado (27) a estudar uma contraproposta de Israel para um cessar-fogo nos combates na Faixa de Gaza e a libertação de reféns.

“Hoje, o Hamas recebeu a resposta oficial da ocupação sionista à nossa posição que havia sido enviada aos mediadores egípcios e cataris em 13 de abril passado. O movimento estudará esta proposta e enviará sua resposta assim que seu estudo estiver concluído”, disse em comunicado o número dois da ala política do Hamas em Gaza, Khalil al Hayya.

Em 13 de abril, o Hamas anunciou ter mandado aos mediadores sua resposta a uma primeira proposta de trégua de Israel em Gaza e insistiu na necessidade de um cessar-fogo permanente.

Sem rejeitar de maneira explícita o conteúdo da proposta israelense, o Hamas reafirmava suas “exigências”:

– um cessar-fogo permanente;
– a retirada das tropas israelenses de toda a Faixa de Gaza;
– a volta dos deslocados a suas áreas e lugares de residência;
– a intensificação da entrada de ajuda humanitária.

Israel se opõe especialmente ao cessar-fogo permanente e defende uma pausa de várias semanas nos combates. Depois o país poderá, por exemplo, realizar uma operação terrestre na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

O governo israelense também rejeita retirar os soldados de todo o território palestino.

A última contraproposta de Israel, cujo conteúdo não vazou, foi enviada depois que uma delegação egípcia foi até o país na sexta-feira (26). O objetivo do grupo é reiniciar as negociações para uma trégua e libertação de reféns.

Pedido conjunto

Declaração conjunta de Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia pela libertação dos reféns detidos em Gaza.

“Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”.

Para as nações signatárias, a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato.

Os países dizem que o acordo “facilitaria o envio de assistência humanitária adicional a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades”.

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