Terça-feira, 05 de Agosto de 2025

Home Inter Inter aposta em coincidências e superações contra tricolores para seguir vivo na Copa do Brasil

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Mesmo irritado com a má fase do time, com o técnico, com a direção — ou com tudo junto e misturado — o torcedor colorado mantém viva a esperança de que o Inter volte a lhe dar alegrias. E, nessas horas, até as coincidências entram em campo. Afinal, quando mais precisou neste ano, o Colorado buscou forças e resultados. E curiosamente, foi justamente contra equipes tricolores — como o Fluminense, adversário desta quarta-feira (6), no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Para avançar à próxima fase, o Colorado precisa vencer por dois gols de diferença. Caso vença por apenas um, a decisão será nos pênaltis. A missão é difícil, mas não impossível — especialmente para um time que já mostrou poder de reação em momentos decisivos.

A decisão do Campeonato Gaúcho foi encarada como questão de honra no Beira-Rio. Há oito anos sem conquistar o Estadual, o Inter enfrenta o rival Grêmio, que vinha de sete títulos consecutivos e ameaçava igualar a marca colorada de oito conquistas seguidas — registrada entre 1969 e 1976.

No Gre-Nal de 8 de março, o Inter fez sua melhor partida do ano. Com gols de Alan Patrick e Carbonero, e um verdadeiro banho de bola, abriu vantagem na luta pelo título. A taça foi confirmada no empate por 1 a 1, uma semana depois. Era a primeira grande necessidade de vitória — e o primeiro tricolor superado.

Na fase de grupos da Libertadores, o Inter chegou pressionado após empatar em 3 a 3 com o Nacional-URU e perder por 3 a 1 para o Atlético Nacional-COL. A equipe precisava vencer o Nacional, em Montevidéu, para seguir viva na competição. E venceu: 2 a 0, com gols de Ricardo Mathias e Braian Aguirre, em uma atuação segura e dedicada.

Na última rodada, o duelo contra o Bahia, outro tricolor, definia o futuro na competição. Quem vencesse, avançava às oitavas. Quem perdesse, ia para a repescagem da Sul-Americana. O Inter saiu atrás, mas virou com gols de Vitinho e Rafael Borré, garantindo a classificação. Era o terceiro tricolor derrubado em momento decisivo.

Entre os jogos da Libertadores, o desempenho do time foi alvo de críticas. Após a vitória sobre o Nacional, o volante Fernando foi direto ao ponto:

“Sabemos que a água bateu na bunda, aí todo mundo começou a correr, dar tudo. Não pode ser assim só quando está mal, tem que ser sempre, com a mesma concentração, buscando a vitória.”

Hoje no departamento médico, Fernando não estará em campo, mas seu recado segue ecoando no vestiário.

Agora, diante do Fluminense, o Inter encara mais um desafio contra um tricolor — e mais uma chance de mostrar que, quando a água bate, o time reage. A torcida espera que a mística se repita, e que o Colorado reencontre o espírito de decisão que marcou seus melhores momentos em 2025.

Quem sabe, sentindo a pressão mais uma vez, o Inter consiga virar o jogo e seguir sonhando com o título da Copa do Brasil.

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