Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 11 de dezembro de 2025
O torcedor colorado segue sem descanso. Depois do alívio pela permanência na Série A do Brasileirão, o Inter mergulhou em uma nova onda de tensão: o departamento de futebol ficou praticamente sem liderança.
Desde terça-feira (9), o presidente Alessandro Barcellos tenta reconstruir a estrutura diretiva e definir o futuro técnico, enquanto se aproxima a coletiva marcada para sexta-feira (12).
A terça-feira foi marcada por uma sequência de saídas. O vice de futebol José Olavo Bisol pediu demissão; o diretor executivo André Mazzuco foi desligado, e o diretor esportivo Andrés D’Alessandro optou por não permanecer após a queda de Mazzuco. Em poucas horas, o clube perdeu toda a cúpula responsável pelo futebol profissional.
Abel Braga, que aceitou comandar o time apenas nos dois jogos finais do Brasileirão, havia deixado claro que não seguiria como técnico. O plano inicial era que ele assumisse um cargo diretivo, possivelmente como coordenador técnico. Porém, com a ruptura no departamento, sua permanência voltou a ser discutida.
Barcellos tenta reverter o cenário. Abel está no Rio de Janeiro desde terça-feira, e o presidente terá um dia intenso de conversas para tentar convencê-lo a assumir uma função estratégica, próxima ao vestiário. A resistência inicial do treinador se deve às mudanças repentinas: Mazzuco e D’Alessandro eram figuras de sua confiança, e sua decisão passa diretamente por quem ocupará esses postos.
Para atrair Abel, a direção estaria disposta a oferecer autonomia total na montagem do departamento, a chamada “chave do vestiário”. Entre os nomes cogitados para compor a nova estrutura está Fabinho Soldado, atualmente no Corinthians, mas o alto salário é um entrave. O mesmo vale para Deive Bandeira, hoje no Botafogo, que poderia retornar ao clube, mas enfrenta o mesmo obstáculo financeiro.
Sem definição da nova cúpula, a procura por um treinador segue nas mãos de Ricardo Caco Sobrinho, gerente de mercado, e Felipe Dallegrave, diretor de futebol, gestão e jurídico. A dupla analisa nomes, mapeia opções e tenta apresentar alternativas viáveis para que o Inter não prolongue ainda mais o período de indefinição.
O desafio de Barcellos é enorme: reconstruir o departamento, convencer Abel, definir um técnico e apresentar novidades em menos de 24 horas. Para o torcedor colorado, a sensação permanece a mesma, a paz ainda não voltou ao Beira-Rio.
Por Redação Rádio Pampa | 11 de dezembro de 2025
O torcedor colorado segue sem descanso. Depois do alívio pela permanência na Série A do Brasileirão, o Inter mergulhou em uma nova onda de tensão: o departamento de futebol ficou praticamente sem liderança.
Desde terça-feira (9), o presidente Alessandro Barcellos tenta reconstruir a estrutura diretiva e definir o futuro técnico, enquanto se aproxima a coletiva marcada para sexta-feira (12).
A terça-feira foi marcada por uma sequência de saídas. O vice de futebol José Olavo Bisol pediu demissão; o diretor executivo André Mazzuco foi desligado, e o diretor esportivo Andrés D’Alessandro optou por não permanecer após a queda de Mazzuco. Em poucas horas, o clube perdeu toda a cúpula responsável pelo futebol profissional.
Abel Braga, que aceitou comandar o time apenas nos dois jogos finais do Brasileirão, havia deixado claro que não seguiria como técnico. O plano inicial era que ele assumisse um cargo diretivo, possivelmente como coordenador técnico. Porém, com a ruptura no departamento, sua permanência voltou a ser discutida.
Barcellos tenta reverter o cenário. Abel está no Rio de Janeiro desde terça-feira, e o presidente terá um dia intenso de conversas para tentar convencê-lo a assumir uma função estratégica, próxima ao vestiário. A resistência inicial do treinador se deve às mudanças repentinas: Mazzuco e D’Alessandro eram figuras de sua confiança, e sua decisão passa diretamente por quem ocupará esses postos.
Para atrair Abel, a direção estaria disposta a oferecer autonomia total na montagem do departamento, a chamada “chave do vestiário”. Entre os nomes cogitados para compor a nova estrutura está Fabinho Soldado, atualmente no Corinthians, mas o alto salário é um entrave. O mesmo vale para Deive Bandeira, hoje no Botafogo, que poderia retornar ao clube, mas enfrenta o mesmo obstáculo financeiro.
Sem definição da nova cúpula, a procura por um treinador segue nas mãos de Ricardo Caco Sobrinho, gerente de mercado, e Felipe Dallegrave, diretor de futebol, gestão e jurídico. A dupla analisa nomes, mapeia opções e tenta apresentar alternativas viáveis para que o Inter não prolongue ainda mais o período de indefinição.
O desafio de Barcellos é enorme: reconstruir o departamento, convencer Abel, definir um técnico e apresentar novidades em menos de 24 horas. Para o torcedor colorado, a sensação permanece a mesma, a paz ainda não voltou ao Beira-Rio.