Terça-feira, 05 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 5 de agosto de 2025
Mesmo com uma longa pausa no meio deste ano, o Inter teve tempo suficiente para corrigir os erros das 12 primeiras rodadas. E, de fato, os primeiros jogos após o retorno deram sinais de melhora: foram três vitórias consecutivas — contra Ceará, Vitória e Santos — sendo uma delas fora de casa, diante do Santos de Neymar. No entanto, o início promissor rapidamente deu lugar à repetição das falhas, e a sequência negativa das últimas três partidas escancarou os problemas que antes estavam maquiados. O diagnóstico da má fase já foi feito — pelos próprios jogadores.
Nesta quarta-feira (6), o Inter terá a chance de reconquistar sua torcida e seguir vivo na Copa do Brasil. Para avançar às quartas de final, o Colorado precisa vencer com uma vantagem de dois gols. Caso vença por apenas um, a decisão será nos pênaltis, no Maracanã.
As três vitórias consecutivas serviram como um alívio momentâneo, mas não resolveram os problemas estruturais da equipe. O próprio técnico Roger Machado reconheceu isso na entrevista coletiva após o jogo contra o Ceará, admitindo que o resultado foi melhor do que a atuação. Três jogos depois, na partida contra o Vasco — que encerrou a sequência positiva — o único elogio do treinador foi à reação da equipe para buscar o empate nos minutos finais.
Internamente, os diagnósticos começaram a surgir. O principal deles é a falta de coletividade, apontada pelos próprios atletas. Segundo os jogadores, tem faltado proximidade e jogo em bloco — tanto na defesa quanto no ataque — como vinha sendo treinado de forma exaustiva. Muitos acreditam que as melhores atuações do Inter aconteceram justamente quando o time atuou de forma compacta e sincronizada.
Antes do Mundial, a equipe começou a se desorganizar taticamente. As peças se distanciaram dentro de campo, inclusive na marcação sob pressão, que antes era um dos pontos fortes do time.
Na última partida, na derrota para o São Paulo em pleno Beira-Rio, o atacante Rafael Borré parou na zona mista e antecipou alguns dos diagnósticos, destacando os problemas ofensivos que vêm afetando o desempenho da equipe:
“Precisamos encontrar conexão e parcerias. Essas pequenas parcerias dentro do campo são as que te permitem ter situações (de gol), e essas situações te permitem ganhar a partida”, comentou o colombiano.
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