Terça-feira, 17 de Setembro de 2024

Home em foco Japão faz convite para que o Brasil volte à cúpula do G7, que reunirá os 7 países mais ricos do mundo em Hiroshima

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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, convidou o Brasil para participar da Cúpula do G7, grupo formado pelas maiores economias democráticas do mundo (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e o próprio Japão). O convite foi oficializado durante uma conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O colegiado das nações democráticas mais ricas costuma convidar países em desenvolvimento para as reuniões. O Brasil participou das cúpulas do G7 de 2004 a 2009, durante os dois mandatos de Lula. Essa seria a primeira participação do país na reunião desde então. Em 2022, outros países fora do grupo participaram: África do Sul, Senegal, Índia e Indonésia, a convite da Alemanha.

Conjuntura

Durante a conversa, Lula e Kishida trataram sobre a conjuntura internacional nas Américas e na Ásia, além da guerra na Ucrânia. Lula tem tentado juntar países para discutir a paz e buscar uma solução para o conflito.

Segundo a embaixada do Japão, o primeiro-ministro expressou uma “expectativa pelo papel ativo de Lula na reunião” e dialogaram sobre os temas bilaterais e internacionais. Os dois concordaram em fortalecer ainda mais a relação entre Brasil e Japão. “Acredito que a confiança e a amizade estabelecidas através da conversa telefônica entre os líderes servem como a base para o fortalecimento das relações bilaterais”, escreveu o embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji.

Lula embarca para a China nesta terça-feira (11), depois de cancelar a sua ida ao país asiático em razão de uma pneumonia bacteriana. Há, ainda, viagens organizadas para Portugal e Espanha no final do mês. Retomar os diálogos internacionais e colocar o Brasil em posição estratégica no diálogo internacional é uma das prioridades do presidente neste mandato.

Pequim

A agenda de Lula na China é considerada uma prioridade para o governo brasileiro devido à importância estratégica do país, que é o principal parceiro comercial do Brasil, e para reforçar ao país a intenção do governo de inaugurar um novo momento das relações comercias com os chineses, desgastadas durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Em Pequim, Lula terá uma reunião bilateral com o líder chinês Xi Jinping, prevista para o dia 14 de abril. Na véspera, ele estará em Xangai onde deve participar de uma cerimônia simbólica de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do Brics.

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