Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Brasil Justiça nega novo julgamento para a ex-deputada federal Flordelis pelo assassinato do marido, mas filhos que foram inocentados voltarão ao banco dos réus

Compartilhe esta notícia:

A pastora Flordelis acaba de sofrer mais uma derrota no Tribunal de Justiça do Rio. A 2ª Câmara Criminal decidiu que ela não terá um novo julgamento. Em novembro de 2022, a ex-deputada federal foi condenada a 50 anos de prisão por ter ordenado o assassinato do marido, o também pastor Anderson do Carmo.

Por outro lado, Rayane dos Santos, Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, inocentados no julgamento de 2022, terão de enfrentar um novo Tribunal do Júri em breve. Neta e filhos de Flordelis, respectivamente, eles são acusados pelo Ministério Público de envolvimento no assassinato do pastor.

Marzy confessou ter tentado envenenar o pai e Rayane teria contratado um pistoleiro, enquanto André Luiz supostamente recebeu ordens de Flordelis para dar um frango envenenado a Anderson. Os três são ou foram, em algum momento, considerados “filhos” pelo casal de pastores. Mais tarde, adotada por uma das “irmãs”, Rayane passou a ser tratada como neta de Flordelis.

Os advogados da pastora solicitaram um novo julgamento, alegando nulidades no primeiro, como a apresentação de provas de última hora. Os defensores também argumentaram que o assistente de acusação, Ângelo Máximo, mencionou em plenário o direito do réu de permanecer em silêncio, o que é proibido pelas regras do Tribunal do Júri.

Apesar de serem acusados de envolvimento no assassinato do pastor, os três filhos aguardarão o novo julgamento em liberdade. Já a mãe continuará presa.

“Na verdade, já esperávamos isso. O melhor é que agora o debate vai para o Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, disse Janira Rocha, advogada da ex-deputada.

Também advogado da pastora, Rodrigo Faucz divulgou uma nota na qual diz confiar no Judiciário para “reconhecer as nulidades patentes que ocorreram no Júri”.

“A defesa de Flordelis informa que continua confiando no Judiciário para reconhecer as nulidades patentes que ocorreram no júri da ex-deputada. Já em relação a André, Rayane e Marzy, não ocorreu qualquer nulidade, sendo que a absolvição se deu pela apresentação de provas irrefutáveis da inocência dos três. Assim, a anulação do julgamento deverá ser revista pelas cortes superiores. Por último, a defesa espera que o Superior Tribunal de Justiça reconheça a necessidade de se garantir um julgamento justo, apesar do apelo midiático do caso”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Ministro do Trabalho admite criar período de transição para o fim do saque-aniversário do FGTS
OAB vai contestar decisão de Alexandre de Moraes de aplicar multa a advogado do ex-deputado federal Daniel Silveira
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa Na Madrugada