Quarta-feira, 13 de Novembro de 2024

Home Política Lula ou Bolsonaro? Veja quem elegeu mais aliados nas capitais

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Os candidatos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se saíram melhor que os representantes avalizados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2024.

Os candidatos apoiados pelo ex-presidente que foram eleitos vão comandar as cidades de Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Salvador (BA). Os vencedores são Arthur Henrique (MDB), Topázio Neto (PSD), João Henrique Caldas (PL), Tião Bocalom (PL) e Bruno Reis (União), respectivamente.

Os candidatos de Lula que foram eleitos tinham a vitória em primeiro turno projetada desde o início da campanha. No Rio, Eduardo Paes (PSD) venceu com 60% dos votos, enquanto João Campos (PSB) derrotou os adversários no Recife com 78%. Ambos são prefeitos reeleitos e negaram compor chapas com o PT.

Outros nove candidatos de Bolsonaro vão disputar o segundo turno, enquanto cinco nomes apoiados por Lula vão participar da nova rodada, marcada para o dia 27 de outubro. Congressistas apoiados pelo presidente perderam em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Maceió e São Luís.

Os candidatos de Lula vão participar de cinco disputas de segundo turno. Em todas elas, o concorrente vai ser um nome apoiado pelo ex-presidente.

Os nomes que receberão as bênçãos de Lula e Bolsonaro perderam a disputa em quatro capitais, que foram vencidas por candidatos alheios à polarização. Em Campo Grande (MS), o segundo turno será travado por políticos que não receberam o apoio dos dois na primeira rodada.

Bolsonaro escalou dois ex-ministros para disputar os pleitos nas capitais. Gilson Machado (PL), que comandava o Turismo, perdeu em Recife e Marcelo Queiroga (PL), ex-ministro da Saúde, vai disputar o segundo turno em João Pessoa (PB).

Por outro lado, três deputados federais apoiados por Lula vão disputar o segundo turno. São eles: Guilherme Boulos (São Paulo), e Maria do Rosário (Porto Alegre) e Natália Bonavides (Natal).

Bem-sucedido

O Tribunal Superior Eleitoral avaliou como bem-sucedido o primeiro turno das eleições em todo o Brasil.

5.569 municípios: quase 123 milhões de votos para prefeitos e vereadores. E, em quatro horas, o País conheceu todos os resultados. Um dia histórico, de democracia plena, com o voto livre e soberano do eleitor.

“Eu pedi a semana passada que queria esperar que cada um saísse de casa com seu documento, que fosse votar, achando e acreditando e recebendo isso da Justiça Eleitoral: a certeza de que ele ia exercer um direito, um direito que é importante para vida dele, para vida de quem veio antes, que conquistou esse direito”, disse a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.

A abstenção voltou a registrar números altos. Foi a segunda maior taxa das eleições municipais. Mais de 33 milhões de brasileiros não compareceram às urnas. Número que só fica atrás das eleições de 2020, quando a votação ocorreu em meio à pandemia de covid.

Nos três maiores colégios eleitorais, a abstenção ficou acima da média nacional. Na capital paulista e em Belo Horizonte chegou perto dos 30%. No Rio de Janeiro, ultrapassou essa marca. Assim como em Porto Alegre – capital com o maior número de abstenções no primeiro turno, segundo o TSE. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, disse que é preciso

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