Domingo, 12 de Maio de 2024

Home Variedades “Maior pitbull do mundo” é avaliado em R$ 12,5 milhões: exportação é ilegal

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Marlon Greenan, residente de New Hampshire, nos Estados Unidos, é conhecido por ser o tutor do famoso “Hulk”, considerado o maior pitbull do mundo e avaliado em impressionantes 2 milhões de libras, o equivalente a R$ 12,5 milhões. No entanto, por trás da felicidade de conviver com esse gigante canino, Greenan enfrenta uma dor de cabeça constante: o destino dos descendentes de Hulk.

Hulk já teve vários filhotes ao longo do tempo, mas Greenan recentemente fez uma descoberta preocupante. Alguns dos descendentes de Hulk foram exportados ilegalmente para o Reino Unido, um país que proíbe a criação dessa raça de cachorro desde 1991.

“Sei que os netos de Hulk estão no Reino Unido e talvez até um ou dois de seus filhos diretos. Eu nunca mandei meus cães para o Reino Unido. De jeito nenhum eu enviaria um pitbull para um país onde eles são proibidos”, relatou o tutor, expressando sua perplexidade com a situação.

Atualmente, Greenan está em um dilema angustiante, sem saber qual será o destino dos animais no Reino Unido. Há preocupações de que eles possam ser realocados ou, pior ainda, enfrentem o sacrifício devido à proibição anunciada pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

O premier britânico comunicou que a raça XL Bullies, à qual Hulk e seus descendentes pertencem, será banida do país até o final deste ano. Essa decisão foi motivada por uma série de ataques envolvendo cães dessa raça, levando a um endurecimento das leis em relação a esses animais.

Marlon Greenan agora aguarda ansiosamente informações sobre o futuro dos descendentes de Hulk no Reino Unido, enquanto o debate sobre a segurança e a legalidade desses cães continua a crescer tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

Proibir é o melhor caminho?

Em artigo publicado no The Conversation, site de notícias acadêmicas, Carri Westgarth e John Tulloch, professores da Universidade de Liverpool, apontam que os ataques de cães estão aumentando.

“Pesquisas mostram que uma em cada quatro pessoas já foi mordida por um cachorro durante sua vida, mas menos de 1% das mordidas resultam em internação hospitalar. Nossa pesquisa revelou que as internações hospitalares na Inglaterra por ‘mordida ou ataque de cachorro’ aumentaram ao longo de um período de 20 anos, de 1998 a 2018.”

Segundo eles, o aumento na incidência de mordidas de cachorro está concentrado em adultos, cujos números triplicaram nas últimas duas décadas.

Os especialistas ainda apontam que “há poucas evidências científicas consistentes de que algumas raças são inerentemente mais agressivas do que outras”.

“Nossas avaliações sugerem que as raças relatadas em casos de mordidas são simplesmente as raças mais populares naquela região”, dizem eles.

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