Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Política Ministro Alexandre de Moraes pede informações sobre saúde do ex-presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações sobre o estado de saúde do ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro. A administração do presídio tinha disponível, a contar de sexta-feira (02), um prazo de 24 horas para enviar uma manifestação ao ministro.

Mas neste sábado (03), a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou que já enviou toda documentação médica para o ministro para esclarecer o estado de saúde do ex-deputado.

A decisão foi motivada por um pedido feito pela defesa para que Jefferson seja transferido do Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, localizado dentro do presídio, para o Hospital Samaritano Botafogo, unidade particular de saúde.

Conforme disseram os advogados, a transferência é necessária para que o ex-deputado possa realizar exames e ser submetido a “tratamento médico completo e adequado”.

De acordo com laudos apresentados no processo, ele já perdeu cerca de 15kg na prisão.

Na decisão, além de determinar o envio das informações pelo presídio, Moraes também cobrou o cumprimento de outra decisão na qual autorizou Roberto Jefferson a fazer exames particulares que não sejam oferecidos pelo hospital penitenciário, sendo autorizada a saída da penitenciária para realização dos procedimentos, mediante escolta policial.

Prisão
Roberto Jefferson está preso desde outubro do ano passado após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes.

O mandado foi expedido depois que Jefferson publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

Na ocasião, o ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio e virou réu.

Entretanto, Jefferson já estava se encontrava em prisão domiciliar por ameaçar e realizar ataques pelas redes sociais contra a Corte do STF e seus ministros.

Mesmo com o impeditivo de usar a internet, de sair de sua residência e manter contatos com outros investigados, o ex-deputado proferiu ataques contra a ministra Cármen Lúcia, em razão do voto dela em uma ação da Corte que vedou, temporariamente, o lançamento de um documentário de uma produtora sobre o ataque contra o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018.

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