Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Home Política Ministro da Economia diz que “inferno” da inflação passou e que é “natural” ele seguir no cargo se Bolsonaro for reeleito

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (19) em um evento em São Paulo que o Brasil já saiu do “inferno” da inflação e que é “natural” ele continuar no cargo em um eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação em abril registrou alta de 1,06%, a maior para o mês desde 1996. Além disso, segundo o Banco Central, os analistas do mercado financeiro preveem a inflação em 7,89% ao final deste ano. A meta, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), é de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%.

“Está faltando manteiga na Holanda, tem gente brigando na fila da gasolina no interior da Inglaterra, que teve a maior inflação dos últimos 40 anos e vai ter dois dígitos já já. Eles estão indo para o inferno. Nós já saímos do inferno, conhecemos o caminho e sabemos como se sai rápido do fundo do poço”, declarou Guedes em evento da Arko Advice e Traders Club.

Puxado principalmente pela alta dos preços dos combustíveis, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, atingiu 12,13% nos últimos 12 meses até abril, maior inflação para o período de 1 ano desde outubro de 2003.

Para conter a alta de preços, o Banco Central tem subido os juros básicos da economia há 15 meses. Atualmente, a taxa Selic está em 12,75% ao ano, o maior patamar em mais de cinco anos. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, acredita que o pico da inflação será entre os meses de abril e maio.

Eventual segundo mandato

Ainda no evento desta quinta-feira, Paulo Guedes disse ser “natural” continuar no cargo de ministro se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito. “Se essa coalizão seguir, é natural que eu ajude, que eu apoie, que eu esteja lá”, declarou.

“Em um aliança de liberais conservadores, vão apoiar, vão acelerar privatizações, vamos zerar o IPI, vamos aprofundar o choque de energia barata. Se essa for a música, vou correndo atrás. Se a música mudar, estou velhinho, estou cansado, não consigo tirar férias. Mas parece que a banda está tocando bem”, acrescentou.

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