Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025

Home Economia Ministro da Fazenda diz que os bancos pressionam para que os juros não baixem

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa terça-feira, dia 4, que, apesar da pressão dos bancos para que o Banco Central (BC) não baixe os juros, a taxa Selic terá que cair. “Não tem como sustentar 10% de taxa de juros real. Com inflação a partir de 4,5%, você vai sustentar um juro (básico, Selic) a 15%?”, disse, em evento da Bloomberg Green sobre COP-30, em São Paulo.

O ministro afirmou que o Brasil está em uma situação muito melhor do que analistas liberais afirmam, e os indicadores mostram isso.

“Economia é indicador e eles parecem não prestar atenção nos indicadores”, disse, enfatizando que o governo Luiz Inácio Lula da Silva entregará, em seus quatro anos de mandato, a menor inflação e o menor desemprego da história do Brasil, além do maior crescimento desde 2010 – quando Lula deixou a presidência.

Segundo Haddad, a inflação já está cedendo, convergindo para a meta, mas ele observa o mercado financeiro torcendo contra. Disse também que o governo Lula pode entrar bem em 2026, terminando o mandato com indicadores econômicos superiores.

Reforma de renda

O ministro da Fazenda enfatizou que o Brasil deve votar em breve uma nova etapa da reforma da renda no Brasil, diminuindo a desigualdade que, segundo ele, impede o crescimento econômico.

“Não existe crescimento com esse nível de desigualdade”, disse, ponderando, contudo, que o governo deve entregar o menor índice de Gini da história recente.

Haddad afirmou, ainda, que o presidente Lula tem muita sensibilidade social, visto que ele não aceita déficit habitacional nem o aumento do desmatamento.

Ambiente de negócios

O ministro disse que o Brasil, em três anos, fez muito para criar um ambiente de negócio favorável, o que já está se refletindo nos investimentos.

Segundo Haddad, nunca houve tantos leilões de rodovias, infraestrutura no geral, na B3 quanto nos últimos três anos. “O Ministério dos Transportes, por exemplo, vai duplicar a média dos quatro anos anteriores em termos de negócio”, disse, enfatizando que os leilões brasileiros são muito competitivos.

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