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Por Redação Rádio Pampa | 10 de novembro de 2022
Com a equipe de transição formada e já atuando em Brasília, os nomes cotados para os principais ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passam a ocupar espaço de destaque no debate político. A expectativa é de que sejam criados ou desmembrados até onze ministérios, elevando o número total de pastas para até 34.
Veja a seguir os cotados para os principais ministérios:
Fazenda
— Fernando Haddad: ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo. Advogado, é professor e ficou em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições deste ano. É filiado ao PT.
— Alexandre Padilha: médico, é deputado federal pelo PT de São Paulo. Foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff (PT). Atuou na campanha de Lula junto ao empresariado, representando inclusive o então candidato em diversas reuniões.
— Rui Costa: economista, está no segundo mandato como governador da Bahia. Foi vereador de Salvador e deputado federal pela Bahia. É filiado ao PT.
— Wellington Dias: foi governador do Piauí por quatro mandatos, além de vereador em Teresina, deputado estadual deputado federal e acaba de ser eleito senador pelo PT piauiense. Dias também compõe a equipe de transição.
— Henrique Meirelles: economista e político. Foi ex-ministro da Fazenda do governo Temer, ex-presidente do Banco Central no governo Lula e ex-secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. É filiado ao PSD.
— Geraldo Alckmin: ex-governador de São Paulo, ex-deputado e ex-prefeito de Pindamonhangaba. Médico, foi eleito vice-presidente do governo Lula em 2022 após migrar do PSDB para o PSB. Ocupou o Executivo estadual paulista em quatro mandatos.
— Persio Arida: formulador do Plano Real e ex-presidente do Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Historicamente, foi próximo ao PSDB
Justiça
— Flávio Dino: advogado, professor, ex-magistrado e político. Foi governador do Maranhão pelo PCdoB, migrou para o PSB e foi eleito senador pelo Estado em 2022.
— Ricardo Lewandowski: jurista e magistrado. É ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi indicado por Lula em 2006. Sua aposentadoria na Corte é prevista para maio de 2023. Não tem filiação partidária.
— Marco Aurélio Carvalho: coordenador geral do Grupo Prerrogativas e fundador da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). Faz parte do núcleo-duro de conselheiros de Lula.
— Silvio Almeida: advogado, filósofo e professor. É escritor do livro Racismo Estrutural.
— Pierpaolo Bottini: advogado e professor. É diretor de Direito Penal Econômico do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e da Associação Internacional de Direito Penal.
— Sérgio Renault: advogado. É membro do Grupo Prerrogativas e foi assessor do Banco Mundial para o projeto de modernização do Poder Judiciário.
Segurança Pública
— Marcelo Freixo: deputado federal pelo Rio de Janeiro. Ex-integrante do PSOL, migrou para o PSB. Presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias no Rio de Janeiro. Foi candidato ao governo do Estado em 2022, derrotado no segundo turno.
— Flávio Dino
Povos Originários
— Sônia Guajajara: indígena e política. Foi candidata a vice-presidente na chapa do PSOL em 2018 e eleita deputada federal por São Paulo em 2022.
— Célia Xakriabpa: indígena e política. Foi eleita deputada federal por Minas Gerais em 2022 pelo PSOL.
— Beto Marubo: ativista político e indígena. Foi companheiro de Bruno Pereira, indigenista assassinato no Vale do Javari, em 2022.
Agricultura
— Neri Geller: produtor rural, empresário e político. Foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e um dos poucos nomes do setor a apoiar Lula na disputa presidencial de 2022.
— Carlos Fávaro: agropecuarista e político. Tradicionalmente ligado a associações de produtores de soja, foi vice-governador de Mato Grosso e é senador pelo Estado, filiado ao PSD.
— Simone Tebet: senadora do MDB pelo Mato Grosso do Sul. Foi a quarta colocada no primeiro turno da eleição presidencial e manifestou apoio a Lula no segundo turno.
Advocacia-Geral da União
— Jorge Messias: procurador da Fazenda Nacional. Ficou conhecido em grampo da ex-presidente Dilma. Também atua na transição.
— Silvio Almeida
Casa Civil
— Jaques Wagner: senador pelo Estado da Bahia. Foi governador do Estado por dois mandatos e ministro-chefe da Casa Civil no governo Dilma. É bastante próximo a Lula.
— Fernando Haddad
— Wellington Dias
— Gleisi Hoffmann: presidente nacional do PT. Foi ministra-chefe da Casa Civil no governo Dilma e é deputada federal pelo PT do Paraná.
Saúde
— Ludhmila Hajjar: cardiologista e professora. Recusou o convite de Bolsonaro para compor o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello.
— Roberto Kalil Filho: cardiologista e professor. Atende várias celebridades da política, inclusive o próprio Lula.
— Alexandre Padilha
Educação
— Simone Tebet
— Izolda Cela: professora e política. É governadora do Ceará após a renúncia de Camilo Santana e foi secretária de Educação do Estado do Ceará.
Defesa
— Geraldo Alckmin
— Jaques Wagner: senador pelo Estado da Bahia. Foi governador do Estado por dois mandatos e ministro-chefe da Casa Civil no governo Dilma. É bastante próximo a Lula.
Meio Ambiente
— Marina Silva: historiadora, ambientalista e política. Foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula. Eleita deputada federal pela Rede em São Paulo no último pleito. Também é cotada para voltar ao Meio Ambiente.
— João Paulo Capobianco: biólogo e ambientalista. É vice-presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade. Esteve no ministério do Meio Ambiente durante o governo Lula. Defende um avanço na regulamentação do setor.
— Randolfe Rodrigues: senador da República pelo Estado do Amapá, filiado à Rede, e líder da oposição na Casa. Foi vice-presidente da CPI da Covid e um dos coordenadores da campanha de Lula.