Domingo, 28 de Abril de 2024

Home Ciência Módulo lunar dos Estados Unidos deve ficar sem energia e será perdido em 40 horas

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Uma câmera dentro da nave identificou uma anomalia estrutural que provavelmente é a causa do vazamento. Agora, a missão do Peregrine é chegar “o mais perto da distância lunar possível antes que perca a habilidade de manter sua posição virada para o sol e, subsequentemente, perca energia”. Baseado no tempo da publicação da nota no X (antigo Twitter), o módulo deve durar até, no máximo, às 15h da próxima quarta-feira (10).

De volta à Lua

O foguete Vulcan Centaur da United Launch Alliance (ULA) decolou da Estação da Força Espacial dos EUA, em Cabo Canaveral, às 2h18min (4h18min no horário de Brasília) para sua viagem inaugural, na qual transporta o módulo de pouso lunar Peregrine da Astrobotic.

Se tudo corresse conforme o planejado, Peregrine pousaria em uma região de latitude média da Lua chamada Sinus Viscositatis, ou Baía da Aderência, em 23 de fevereiro.

“Trazer os Estados Unidos de volta à superfície da Lua pela primeira vez desde (a missão) Apollo é uma honra importante”, disse John Thornton, CEO da Astrobotic, com sede em Pittsburgh.

Até agora, somente algumas agências espaciais nacionais conseguiram realizar uma alunissagem (pouso na Lua): a União Soviética foi a primeira, em 1966, seguida por Estados Unidos, que segue sendo o único país a ter levado humanos à Lua. A China tocou a superfície com sucesso três vezes durante a última década, enquanto a Índia foi a mais recente a alcançar o feito na sua segunda tentativa, no ano passado.

Os Estados Unidos estão recorrendo ao setor privado em um esforço para estimular uma economia lunar mais ampla e enviar as suas próprias naves espaciais a baixo custo, no âmbito do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS).

Segundo a Nasa, o módulo de pouso ajudaria a agência a compreender melhor os processos e a evolução planetária, a procurar evidências de água e outros recursos e a apoiar a exploração humana sustentável e de longo prazo.

“O primeiro lançamento do CLPS enviou cargas úteis a caminho da Lua – um salto gigante para a Humanidade enquanto nos preparamos para regressar à superfície lunar pela primeira vez em mais de meio século”, disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, em um comunicado.

“Essas missões de alto risco não apenas conduzirão novas ciências na Lua, mas também apoiarão uma economia espacial comercial crescente, ao mesmo tempo que mostram a força da tecnologia e inovação americanas. Temos muita ciência para aprender através das missões CLPS que nos ajudarão a compreender melhor a evolução do nosso sistema solar e a moldar o futuro da exploração humana para a Geração Artemis.”

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