Quarta-feira, 24 de Abril de 2024

Home Variedades Morte de Marília Mendonça completa oito dias: veja o que se sabe sobre o acidente aéreo

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O acidente aéreo que matou a cantora sertaneja Marília Mendonça completou oito dias neste sábado (13). As investigações sobre o que provocou a queda da aeronave, na zona rural de Piedade de Caratinga (MG), ainda estão em andamento.

Marília foi enterrada no último sábado (6) em Goiânia. O velório da cantora ocorreu sob forte emoção de parentes, amigos e milhares de fãs que estiveram em um ginásio de esportes na capital goiana. Nessa mesma data, foi realizada perícia na área do acidente por agentes da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Os dois motores da aeronave também serão periciados.

Desde então, novas informações sobre o caso surgiram. O jornal O Globo revelou que o piloto do avião que transportava a estrela da sofrência e outras quatro pessoas comunicou duas vezes sobre o procedimento de pouso. E além da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), testemunhas informaram que a aeronave colidiu com um cabo de energia e, segundos depois, caiu perto de um riacho.

A queda do avião resultou na morte da cantora e de mais quatro pessoas. As demais vítimas do acidente foram seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e copiloto do avião, Geraldo Martins de Medeiros e Tarciso Pessoa Viana, respectivamente.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga sobre a causa da morte das vítimas do acidente deve ficar pronto em dez dias. O documento que será entregue à polícia vai atestar “politraumatismo contuso”. Trata-se de múltiplas lesões em órgãos vitais, um indicativo de que as mortes aconteceram instantaneamente após a queda da aeronave.

Leia abaixo o que já se sabe sobre o acidente:

Aeronave

Marília Mendonça viajava em um avião de pequeno porte, modelo Beech Aircraft. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião, da PEC Táxi Aéreo, tinha prefixo PT-ONJ, capacidade para seis passageiros, estava em situação regular e tinha autorização para circulação de táxi aéreo.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), informou que vai investigar a queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas. O órgão é responsável por apurar as causas de acidentes envolvendo a aviação civil e militar no Brasil.

De acordo com o Cenipa, a aeronave não tinha caixa-preta, mas foi encontrado spot geolocalizador, que será usado para comparar o plano de voo e o trajeto feito.

A aeronave que transportava a cantora havia pertencido à dupla sertaneja Henrique & Juliano. O avião foi vendido em 9 de julho de 2020 para empresa PEC Táxi Aéreo.

Dinâmica do acidente

A aeronave que caiu com Marília Mendonça bateu em um cabo de energia, que ficava preso na rede de alta tensão, em Piedade de Caratinga. A informação foi confirmada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Dono do terreno no qual caiu o avião, o empresário Aníbal Martins Julião Júnior, de 55 anos, viu o instante da queda do bimotor. Ele relatou ao Globo que os funcionários de seu sítio afirmaram terem visto o momento em que a aeronave colidiu com um cabo de energia, enquanto trabalhavam a menos de 200 metros de distância do local do acidente.

O empresário, que os acompanhava, diz ter se virado para a cena no momento em que o avião perdia o controle, logo antes da queda. “Foi trágico e muito rápido. Os meus empregados gritaram quando viram o avião bater no cabo e eu me virei a tempo de ver a queda”, conta o empresário.

Um piloto que guiava um monomotor de Viçosa para para Caratinga no mesmo horário contou que ouviu as mensagens do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior.

Este piloto disse que as comunicações feitas por Medeiros Júnior davam a impressão de um voo normal. Ele também relatou ter ouvido duas vezes que o procedimento de pouso estava em andamento.

Outros pilotos, que atuam na região, relataram que vinham tendo dificuldades para pousar no aeroclube de Caratinga. O Cenipa ficou encarregado por investigar as causas do acidente.

Trajeto

O bimotor com a cantora decolou do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, no início da tarde de sexta-feira. O destino era o Aeroporto de Ubaporanga, em Minas Gerais.

Após o pouso, Marília Mendonça partiria por terra rumo à cidade de Caratinga (MG), onde faria um show a noite. A apresentação estava marcada para o Parque de Exposições da cidade.

Velório e sepultamento

Ainda na noite de sexta-feira (5), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, informou que o velório da cantora Marília Mendonça seria no ginásio Goiânia Arena, por volta das 8h de sábado. Segundo Caiado, a família concordou com o velório no local.

Após o fechamento dos portões do velório da cantora Marília Mendonça, o caixão foi fechado e o corpo seguiu para o cemitério Parque Memorial, em Goiânia. O velório recebeu milhares de fãs, familiares e amigos que prestaram suas homenagens.

Às 16h50 do sábado, o caixão de Marília Mendonça foi levado da Arena Goiânia ao som de “Todo mundo vai sofrer” e sob gritos dos fãs. Ele foi colocado em um carro dos bombeiros e seguiu em cortejo até o cemitério.

As duplas Maiara e Maraísa e Henrique e Juliano ficaram junto do caixão em cima do carro dos bombeiros.

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