Sábado, 27 de Abril de 2024

Home Ciência Nasa lançará nos próximos dias o telescópio mais poderoso já criado

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A data de lançamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST) por um foguete Ariane 5, adiada várias vezes, foi confirmada para 24 de dezembro pela Nasa, a agência espacial americana, e pela Arianespace.

“O lançamento do Telescópio Espacial James Webb está confirmado para 24 de dezembro às 9h20 em Kourou (12h20 GMT)”, tuitou a Arianespace.

O JWST, a joia mais complexa da engenharia, será o maior e mais poderoso telescópio já lançado ao espaço. Ele foi construído nos Estados Unidos sob a direção da Nasa e incorpora instrumentos da Agência Espacial Europeia (ESA) e canadense (CSA).

Seu lançamento da base de Kourou, aonde ele chegou em outubro vindo da Califórnia, foi adiado duas vezes devido a pequenos problemas.

A Nasa e a Arianespace queriam excluir qualquer risco relacionado ao lançamento do instrumento, desenvolvido há mais de 20 anos a um custo próximo a US$ 10 bilhões (R$ 56,9 bilhões).

As equipes conjuntas da Nasa e do Arianespace “encapsularam com sucesso o observatório no foguete Ariane 5”, explicou a agência espacial, ao confirmar a data de lançamento. O telescópio foi colocado na cabeça do foguete.

Uma revisão geral do lançamento ocorrerá em 21 de dezembro e, se tudo estiver pronto, o foguete passará para o estágio de lançamento em 22 de dezembro, disse a Nasa.

Apresentado como o sucessor do telescópio Hubble, lançado em 1990, o JWST deve explorar com precisão incomparável todas as fases do cosmos, até as primeiras idades do Universo e a formação das primeiras galáxias. Ele orbitará o Sol, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

Sol

A sonda da Nasa Parker Solar Probe (PSP) conseguiu “tocar” o Sol em 28 de abril deste ano, e fez uma viagem na coroa do astro, revelaram pesquisadores durante uma coletiva de imprensa do encontro American Geophysical Union, realizado na semana passada, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

O estudo sobre o feito foi publicado no site da revista Physical Review Letters e será também publicado na renomada The Astrophysical Journal. A notícia também foi publicada pela Nasa.

Segundo a artigo, o feito da sonda da Nasa é uma “pedra angular” para o estudo do Sol e superou uma “fronteira invisível” nas pesquisas sobre o espaço.

“A fronteira cruzada pelo PSP é chamada de superfície de Alfvén – definida como o ponto onde as energias magnética e cinética se equilibram. Acima dessa superfície, o vento solar flui livremente para longe do Sol. Abaixo da superfície, os campos magnéticos dominam o movimento dos plasmas, ligando-os ao Sol”, ressalta a publicação.

Os dados indicam que a primeira travessia da fronteira ainda pouco conhecida foi obtida quando a sonda viajava a cerca de 13 milhões de quilômetros da superfície.

O nome da PSP é uma homenagem ao físico Eugene Parker, que, desde a década de 1950, afirma que o vento solar atravessou, mais de uma vez, os confins do espaço, destacando que a atmosfera solar não é uma “bola lisa”, mas sim algo “enrugado” e cheio de relevos.

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