Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home em foco Nova presidente da Hungria condena “agressão” de Putin e planeja viagem a Varsóvia

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A presidente da Hungria, Katalin Novak, condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia em sua cerimônia de posse neste fim de semana e disse que sua primeira viagem será à Polônia, em um aparente gesto para reparar as relações com Varsóvia.

A recusa da Hungria de enviar carregamentos de armas à vizinha Ucrânia e sua oposição a um embargo planejado pela União Europeia contra importações de petróleo russo abalou as relações entre Budapeste e Varsóvia, cujos dois governos nacionalistas são aliados de longa data na UE.

Novak, ex-parlamentar do partido Fidesz e aliada do primeiro-ministro Viktor Orbán, foi eleita ao cargo praticamente cerimonial de presidente em março, pouco antes de Orbán conseguir outra vitória por goleada nas eleições de 3 de abril.

“Na terça-feira, 17 de maio, viajarei a Varsóvia para me reunir com o presidente do povo polonês. Senhor presidente, querido Andrzej (Duda), eu agradeço a oportunidade de conversar, como convém aos amigos!”, disse Novak em seu discurso de posse.

“Nós condenamos a agressão de Putin, a invasão armada de um Estado soberano. Digamos um eterno não a qualquer tentativa que busque restaurar a União Soviética”, acrescentou.

“Ucrânia pode vencer”

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, disse que “a Ucrânia pode vencer esta guerra” contra a Rússia. A declaração foi dada pelo diplomata durante reunião da aliança militar do Ocidente em Berlim, na Alemanha, no domingo (15).

“A guerra da Rússia na Ucrânia não está indo como Moscou planejou. Ela falhou em tomar Kiev”, disse Stoltenberg, que participou do encontro virtualmente, falando de Bruxelas, na Bélgica.

“Os ucranianos estão defendendo bravamente sua pátria. Para ajudá-los, aliados comprometeram e entregaram assistência de segurança à Ucrânia no valor de bilhões de dólares”, acrescentou o secretário-geral da Otan.

Stoltenberg ainda falou sobre o anúncio da Finlândia de enviar inscrição para entrar na Otan e afirmou que o bloco está de “porta aberta” tanto para o ingresso dela quando da Suécia. O diplomata considerou a decisão do governo finlandês como “histórica”.

O anúncio foi feito pela Finlândia horas mais cedo, em entrevista coletiva com o presidente, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra Sanna Marin, e ocorre na esteira da guerra entre Rússia e Ucrânia. Na última quinta-feira (12), o país já havia dito tinha intenções de ingressar no bloco “sem demora”.

Após o anúncio da inscrição de adesão à Otan, a premiê finlandesa disse que “não pode confiar” que haverá um futuro pacífico na próxima Rússia. De acordo com Marin, a medida é necessária ao país para garantir segurança após a invasão russa da Ucrânia.

“Quando olhamos para a Rússia, vemos um tipo de Rússia muito diferente do que vimos há apenas alguns meses”, afirmou a primeira-ministra.

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