Sábado, 18 de Maio de 2024

Home em foco O início da caminhada do Brasil na Copa do Mundo no Catar não será fácil, na visão de jogadores que defenderam a seleção brasileira no pentacampeonato há 20 anos

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Os ex-atletas que estiveram na campanha vitoriosa em 2002 entendem que o grupo com Sérvia, Suíça e Camarões, conhecido na sexta-feira (1º)  após o sorteio da Fifa, vai gerar dificuldade à equipe treinada por Tite na primeira fase da Copa do Mundo deste ano no Catar.

“É um grupo bem competitivo. O Brasil vai ter de jogar o fino da bola para se classificar”, avalia o ex-volante Edmílson, em entrevista ao Estadão. Ainda que a chave seja parecida com a de 2018 – suíços e sérvios também estavam no caminho brasileiro na Rússia – Edmílson crê que o grupo, desta vez, oferece mais dificuldades ao Brasil porque os dois rivais da Europa evoluíram.

Cabe lembrar que a Suíça eliminou a França na última Eurocopa e a Sérvia, ao terminar como líder de seu grupo nas Eliminatórias Europeias, fez Portugal de Cristiano Ronaldo jogar a repescagem.

“A escola suíça cresceu muito nos últimos tempos. A Sérvia tem um jogo parecido com o Brasil. Eles são fãs do futebol brasileiro. Jogam um futebol de força, mas de técnica também”, opina.

A antiga seleção da Iugoslávia era chamada de “Brasil da Europa” em razão de seu futebol vistoso. O país existiu até 2003 e começou a se desintegrar em 1991, dando origem à Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia & Herzegovina, Macedônia, Montenegro e Kosovo.

O atual comandante da seleção sérvia é Dragan Stojkovic. Por toda importância que tem a seleção brasileira para o futebol mundial, ele disse estar contente de poder enfrentar o país pentacampeão. “Quando se fala sobre futebol se pensa na seleção brasileira”, afirmou o técnico, em entrevista ao SporTV.

“É um grupo muito difícil. O Brasil é favorito, do meu ponto de vista, e vai se classificar. Será um partida desafiadora. Eu gosto de jogar contra times como o Brasil.”

Africanos

No Catar, a única seleção diferente na chave do Brasil em relação à Copa da Rússia será Camarões. Há quatro anos, o time de Tite encarou e venceu a Costa Rica. A presença dos africanos, na visão de Vampeta, torna mais dura a vida da seleção brasileira na fase inicial.

“Camarões é melhor do que a Costa Rica. Os jogadores camaronenses jogam na Europa”, comentou o ex-volante, para o qual a Sérvia é a segunda força da chave. “A seleção da Sérvia está muito mais forte neste ano. Tem um dos melhores atacantes do mundo, o Vlahovic”, disse, fazendo menção ao goleador que se transferiu da Fiorentina para a Juventus recentemente.

O Brasil pode encontrar dificuldades na chave, mas ao menos escapou da Alemanha, responsável pelo histórico 7 a 1. Os alemães caíram no Grupo E, que também tem Espanha e Japão, além do vencedor do duelo entre Costa Rica e Nova Zelândia, que se enfrentam na repescagem. “Por experiência própria, os primeiros jogos são os mais difíceis, os mais nervosos, então não é bom pegar os melhores logo de cara”, observou o ex-zagueiro Lúcio, que vestiu a amarelinha em três Mundiais: 2002, 2006 e 2010.

O Brasil não é eliminado no estágio de grupos da Copa do Mundo desde 1966 e vem de 15 partidas sem derrota na primeira fase Mundial. O último revés ocorreu em 1998, por 2 a 1, para a Noruega. Nas Eliminatórias, a equipe de Tite alcançou pontuação história – 45 – e terminou o torneio invicto. A campanha quase perfeita na competição classificatória ajudou o País a retomar a liderança do ranking da Fifa.

“Olhando o que outras seleções vêm mostrando ultimamente, eu estou confiante de que o Brasil pode chegar na final da Copa do Mundo e trazer o hexa pra casa. Para mim, o Brasil é favorito a conquistar a Copa do Mundo”, analisou Rivaldo, figura importante no último título do Brasil em Copas.

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