Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024

Home em foco Paciência, vacina e testagem: saiba como é viajar para os Estados Unidos na pandemia

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A abertura do turismo nos Estados Unidos, em dezembro, trouxe uma série de novas exigências aos visitantes que desembarcam no país. Uma delas, entretanto, não consta nos manuais oficiais: a paciência. O país está de portas abertas, com mais voos e novidades. Só que, para ultrapassar fronteiras, você precisará de mais tempo e tolerância a diferentes requisitos, como a checagem de documentos e a euforia dos viajantes.

Funcionários das companhias aéreas conferem documentos obrigatórios para o embarque, o que é mais seguro e exige tempo. Cada viajante aprovado na checagem ganha um selo para ser colado no cartão de embarque como forma de inspeção. Depois, sala de embarque: não sem antes esperar outras dezenas de pessoas que precisam passar pelo raio X com as malas de mão.

Do check-in até a sala de embarque, vela cerca de 1h30 – praticamente o tempo de um voo de Porto Alegre a São Paulo. Por isso, é preciso chegar mais cedo ao aeroporto para voos internacionais, e dobrar a atenção ao viajar com crianças ou com pessoas que precisam de auxílio e não passam nas filas de prioridades.

Além da inspeção rigorosa da documentação, viajantes em conexão são chamados na sala de embarque para terem documentos revisados. Quem tem exame com data que ultrapassa o período de um dia corre o risco de não embarcar.

A chegada

Depois de horas de voo, um dos pontos de angústia para quem vai aos Estados Unidos é a imigração. Perguntas como o tempo de permanência no país e propósito da viagem ainda são comuns. Entretanto, os funcionários não costumam pedir exames ou comprovante de vacinação – afinal, as companhias aéreas fizeram a triagem.

Por regra geral, o uso de máscara é opcional nestes locais, especialmente em lugares públicos, assim como a solicitação do comprovante de vacina – geralmente requisitado em museus e restaurantes de grandes cidades. Porém, o uso de máscara é obrigatório nos aeroportos.

Muitas atrações turísticas educadamente indicam o uso da máscara e, inclusive, oferecem o adereço na entrada. Geralmente há adesão.

Na área da gastronomia, alguns restaurantes mantiveram o distanciamento entre as mesas. Em Atlanta, o 9 Mile Station, por exemplo, criou iglus ao ar livre com cobertura de plástico para refeições mais intimistas, que fazem sucesso entre casais e grupos de amigos. É preciso fazer reserva.

O retorno

Depois de curtir a viagem, a maratona nos aeroportos segue a mesma para o regresso. Quer dizer, exige um pouco mais de paciência. Para retornar ao Brasil, são exigidos menos documentos, entre eles, exame negativado de covid e formulário online da Anvisa preenchido. O exame é um verdadeiro teste para a ansiedade, porque se você tiver resultado positivo, não volta ao Brasil e precisa fazer quarentena nos Estados Unidos. Em dólar.

Com tudo em mãos, no aeroporto, possivelmente você encontrará muitas filas. Uma das razões é porque, depois da espera no check-in, cada viajante coloca seu próprio passaporte em uma máquina para ser mapeado. Depois, precisa tirar a máscara em frente a um agente.

Em alguns casos, até mesmo o cartão de embarque é escaneado pelo viajante. A regra é evitar ao máximo o contato físico com as pessoas – o que exige mais tempo e faz com que a espera seja longa.

Após quase duas horas de filas, nada melhor do que embarcar.

Novidades

Com o aquecimento do turismo e a abertura de fronteiras, os Estados Unidos têm se movimentado para atrair brasileiros.

A região da Flórida, principal rota de férias dos brasileiros, celebra o momento com festas e lançamentos. Além de um calendário de atrações devido ao cinquentenário de Walt Disney World, está previsto para fevereiro o lançamento do parque da personagem Peppa Pig, em Winter Haven. Em março, a Disney terá um hotel dedicado à saga Star Wars e, ainda no primeiro semestre, haverá a abertura do primeiro hotel Four Seasons em Naples, região de Paradise Coast.

Em relação à parte aérea, a novidade vem da Copa Airlines, que inaugurou um voo para Atlanta que conecta o destino a seis cidades brasileiras. Além disso, a companhia já contabiliza 14 voos para os Estados Unidos, incluindo cidades como Chicago, Boston e Miami.

Nova York também ganhou reforço na malha aérea. A Delta Airlines decidiu antecipar de fevereiro de 2022 para dezembro a retomada dos voos que saem de São Paulo. As viagens iniciaram com três frequências semanais. Passarão a quatro voos entre 21 de fevereiro e 26 de março e cinco vezes por semana entre 27 de março e 29 de maio. Além disso, a empresa implementou um aplicativo para passageiros no qual é possível realizar check-in, conferir mapas e encontrar formulários obrigatórios para certos destinos.

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