Sexta-feira, 10 de Maio de 2024

Home Viagem e Turismo “Poços da morte”: piscinas sem oxigênio no fundo do Mar Vermelho matam tudo que se aproxima

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Pesquisadores da Universidade de Miami (Flórida, EUA) encontraram quatro piscinas de salmoura, áreas com água com salinidade três a cinco vezes superior à média, no fundo do Mar Vermelho, localizado entre a África e a Ásia.

Conhecidas como “poças da morte”, as regiões foram descobertas em uma expedição, em 2020, e podem ajudar os cientistas a descobrir alguns dos segredos sobre como era o planeta Terra nos primeiros dias, aponta o site britânico “Unilad”.

“As piscinas de salmoura do fundo do mar são um ótimo análogo para a Terra primitiva e, apesar de serem desprovidas de oxigênio e hipersalinas, estão repletas de uma rica comunidade dos chamados micróbios ‘extremófilos’”, disse Sam Purkis, autor do estudo, ao site “Live Science”.

“Estudar esta comunidade, portanto, permite um vislumbre do tipo de condições em que a vida apareceu pela primeira vez em nosso planeta e pode guiar a busca por vida em outros ‘mundos aquáticos’ em nosso sistema solar e além”, completou ele.

Estrada no oceano

Uma estrada construída há milhares de anos foi descoberta no fundo do Mar Adriático – um pequeno golfo que faz parte do Mar Mediterrâneo. Segundo arqueólogos da Universidade de Zadar, na Croácia, os restos dessa trilha da Idade da Pedra foram encontrados no sítio neolítico submerso de Soline, localizado na costa de uma ilha croata chamada Korčula.

Ainda de acordo com os pesquisadores, ela ligava a ilha a um assentamento que ficava em uma massa de terra artificial, agora posicionada entre quatro a cinco metros abaixo do nível do mar.

Soline foi visto pela primeira vez em 2021, quando os arqueólogos estavam examinando imagens de satélite das águas ao redor da ilha. Depois de notar uma característica incomum no fundo do mar, eles mergulharam para observar de perto.

Enquanto exploravam, os pesquisadores se depararam com as muralhas de um antigo assentamento que parecia estar conectado à ilha principal por uma estreita faixa de terra. Agora debaixo d’água, acredita-se que o local tenha sido construído pela cultura neolítica de Hvar, que ocupava o Adriático oriental.

Embora a datação por carbono indique que os artefatos orgânicos de Soline tenham cerca de 4,9 mil anos, os estudiosos dizem que a estrada recém-descoberta é provavelmente mais velha – tendo, aproximadamente, sete mil anos.

Com cerca de quatro metros de largura, a estrada foi feita de lajes de pedra cuidadosamente empilhadas, que estavam enterradas sob camadas de lama no fundo do mar.

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