Domingo, 22 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 11 de maio de 2023
A Polícia Federal (PF) vai investigar um depósito de R$ 400 mil na conta do tenente-coronel Mauro Cid realizado no ano passado, informação que será incluída nas investigações sobre a suspeita de o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro ter feito algum tipo de lavagem de dinheiro.
O depósito foi feito no dia 25 de março de 2022 e revelado pela revista “Veja”. Cid está preso desde a semana passada. Ele é investigado em operação sobre suposta fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro.
Essa investigação começou depois que a PF apreendeu na casa de Mauro Cid a quantia de US$ 35 mil e R$ 16 mil no dia de sua prisão.
O depósito de R$ 400 mil foi detectado em uma outra investigação relacionada a Mauro Cid, de que ele poderia estar bancando pagamentos da família de Bolsonaro, o que ele nega.
Agora, diante da apuração de suposta de lavagem de dinheiro, a PF avalia que o depósito de R$ 400 mil pode estar relacionado a operações ilegais.
O responsável pelo depósito é João Norberto Ribeiro, tio da esposa de Mauro Cid, Gabriela Cid. A PF já pediu a quebra do sigilo bancário de Norberto Ribeiro para tentar identificar a origem dos recursos.
A PF, segundo publicado por César Tralli, da TV Globo, encontrou mensagens no celular de Mauro Cid revelando conversas sobre remessas de dinheiro para fora do país.
Até agora, a família e advogados de Mauro Cid justificavam o dinheiro apreendido na casa dele, US$ 35 mil e R$ 16 mil, a uma conta que ele tem no exterior na qual recebia pagamentos quando estava em missões no exterior.
As movimentações são consideradas suspeitas. Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio em uma operação da PF que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a covid.
Segundo Tralli, os investigadores extraíram trocas de mensagem com o suposto operador da conta que seria do tenente-coronel nos Estados Unidos.
Advogado
O advogado Rodrigo Roca deixou a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A defesa confirmou a informação.
Roca foi advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas” e, em 2022, foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como Secretário Nacional do Consumidor (Senacon).
No Ar: Pampa News