Quarta-feira, 09 de Julho de 2025

Home Política Prefeito afastado de Palmas, capital do Tocantins, sofre infarto enquanto estava preso em quartel da PM

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O prefeito afastado de Palmas (TO), Eduardo Siqueira Campos (Podemos) sofreu um infarto agudo e precisou ser levado às pressas para o Hospital Geral de Palmas (HGP) na madrugada dessa terça-feira (8). Ele passou por um cateterismo de emergência e ficará em observação pelas próximas 24h, mas seu quadro de saúde é estável.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o procedimento não teve intercorrências. Eduardo Siqueira está consciente, sob os cuidados da equipe de clínica médica de cardiologia e permanecerá em acompanhamento nos próximos dias.

Eduardo Siqueira está preso em um alojamento na sede do Comando Geral da Polícia Militar do Tocantins desde o dia 27 de junho. Ele é investigado em inquérito que apura supostos vazamentos de informações judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Eduardo informou que o prefeito afastado sentiu fortes dores no peito durante a madrugada. Ao chegar no HGP, foi constatado o infarto agudo do miocárdio. Eduardo foi submetido a um cateterismo para a colocação de um novo stent na artéria coronária.

Conforme o boletim médico, Eduardo chegou ao hospital em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Eduardo apresentou “quadro súbito de angina instável de alto risco”, caracterizado por dor torácica intensa, prolongada e sem alívio, além de náuseas, sudorese e mal-estar geral.

A avaliação clínica identificou uma obstrução significativa na artéria principal do coração, por isso ele foi submetido à angioplastia para restaurar o fluxo sanguíneo cardíaco. Segundo o documento, o procedimento transcorreu com sucesso, sem intercorrências.

A Polícia Militar informou que acompanhou a ambulância de Eduardo até o HGP e que ele permanecerá sob escolta policial durante a observação médica. Carlos Velozo (Agir), prefeito em exercício de Palmas, disse que acompanha com atenção o quadro clínico de Eduardo e pediu oração por sua saúde e pronta recuperação. Eduardo Siqueira Campos foi preso pela Polícia Federal (PF) em nova fase da operação Sisamnes.

Um advogado e um policial civil também foram alvos de prisão. Os mandados foram determinados pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e fazem parte do inquérito que apura supostos vazamentos de informações judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Conforme a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas STJ.

A Polícia Federal não especificou quais as suspeitas e indícios que levaram às prisões, ou a relação entre os três alvos. Informou apenas que essa nova fase busca aprofundar as investigações sobre a existência de uma organização criminosa responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, oriundas de investigações em curso no STJ, com impacto direto sobre operações da PF.

A defesa de Eduardo disse que em momento oportuno a verdade aparecerá e que tem provas suficientes de que o prefeito nada tem a ver com o que foi representado pela Polícia Federal. A prefeitura de Palmas destacou no dia da operação que “as investigações não se relacionam com a atual gestão municipal”.

Segundo o STF, as prisões foram determinadas após representação da Polícia Federal e contaram com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Após a prisão de Eduardo Siqueira, o vice Carlos Velozo (Agir) assumiu a gestão da Prefeitura de Palmas como prefeito em exercício.

 

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