Home Grêmio Presidente do Grêmio explica pedido por inversão de mandos de campo no Brasileirão

Em entrevista após o Conselho Técnico Extraordinário da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), nessa segunda-feira (27), o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, detalhou como funcionarão as possíveis trocas de mando em partidas envolvendo clubes do Rio Grande do Sul no restante do Campeonato Brasileiro.

O Conselho levantou a possibilidade de mandos serem invertidos de acordo com a situação envolvendo times clubes gaúchos durante o primeiro turno. Isso, contudo, será avaliado caso a caso, entre as próprias equipes, com aval dado pela entidade que rege o futebol nacional.

Grêmio, Inter ou Juventude, por exemplo, podem propor, diante das condições, inverter o mando com a equipe rival. Havendo acordo entre ambas, a alteração seria realizada na tabela.

De acordo com Guerra, as inversões serão necessárias para que os gaúchos consigam mandar futuramente o maior número de partidas possíveis em seus estádios, que ainda não estão em condição de utilização após as enchentes que arrasaram Porto Alegre nas últimas semanas.

“(Inversão de mando) Não é um posicionamento do Grêmio. Viemos toda a bancada gaúcha junta. Viemos escutar o que outros clubes pensam, ressaltei que a premissa básica de equilíbrio do campeonato está prejudicada”, iniciou.

“Dentro disso, fizemos duas propostas: uma de tentar inverter o máximo possível os mandos de campo com relação aos times do Sul, flexibilizar a norma da CBF, para que, quando a gente puder jogar em casa, jogar em nossos estádios”, seguiu.

“A segunda é que, se a gente não puder, porque não dá para dimensionar ainda as perdas, é jogar os dois jogos em campos neutros, porque o fator casa é muito importante, e isso minimizaria o desequilíbrio”, complementou.

Por falar em campos neutros, o dirigente admitiu que o clássico Grenal da 11ª rodada do Brasileirão, que estava originalmente marcado para a Arena do Grêmio, deve ser disputado longe do Rio Grande do Sul.