Quinta-feira, 18 de Abril de 2024

Home em foco Presidente do PSB cobra contrapartida do PT em reunião com Lula

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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, se encontrou nesta segunda-feira (20), com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, um dia depois de um jantar que reuniu o petista e ex-governador paulista Geraldo Alckmin, com quem negocia uma aliança para disputar a eleição de 2022.

Siqueira já convidou Alckmin para se filiar ao PSB e ser vice em uma eventual chapa com Lula. “Se ele quiser se filiar ao PSB e ser candidato a vice, será bem-vindo. Tivemos uma boa conversa com o Geraldo e percebi que ele tem simpatia por essa hipótese”, disse o presidente do PSB.

No encontro com Lula, Siqueira expôs as condições que o partido impõe para integrar uma chapa com o PT em 2022. A sigla quer o apoio petista em cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O dirigente, porém, afirmou que o PT não se mostrou aberto para as demandas apresentadas pela legenda. “A relação não pode ser de mão única”, afirmou.

Apesar disso, o PT considera ainda como o cenário mais factível que Alckmin se filie ao PSB. Outra possibilidade ventilada pelos petistas é que Alckmin entre no Solidariedade. O presidente do partido, deputado Paulinho da Força, já admitiu a ideia, mas ela ainda sofre resistências.

No jantar, Lula disse, segundo o relato de participantes, que seria importante “colocar o PSD no arranjo”, ou até mesmo que o ex-tucano se filiasse ao partido de Gilberto Kassab para ser seu vice, mas essa hipótese esbarra na resistência do ex-ministro e presidente do partido, que lançou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), como pré-candidato.

Alckmin esteve todo o tempo cercado de lideranças do PSB e dividiu a mesa principal com Lula, Siqueira, o ex-governador Márcio França, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, João Campos. O ex-ministro Gilberto Kassab estava presente e conversou com Lula e Alckmin, mas se sentou em outra mesa.

Lula despistou quando foi questionado sobre a aliança: “Tenho que respeitar o Alckmin, quem vai dizer se a gente vai se juntar ou não é o meu partido e o partido dele.” “Nada acontece para o vice antes de acontecer para o presidente”, afirmou, rindo.

No plano paulista, o impasse de Alckmin já prejudicou seu eventual plano de disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Enquanto flertava com a ideia de ser vice de Lula, o ex-tucano viu partidos que estavam em sua área de influência migrarem para o palanque de Rodrigo Garcia (PSDB), vice de João Doria (PSDB), que vai assumir o cargo em abril e disputar a reeleição.

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