Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Saúde Primeiro paciente que morreu da variante ômicron no Brasil vivia em asilo

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O primeiro paciente que morreu de ômicron no País vivia em um asilo de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital de Goiás. A Secretaria de Saúde (SMS) da cidade informou nesta sexta-feira (7) que outros quatro idosos foram contaminados pela variante no local. Ao todo, 52 pessoas da instituição, entre residentes e funcionários, foram diagnosticadas com Covid-19 e cinco amostras foram sequenciadas. Todas elas confirmaram contaminação pela ômicron.

Dois moradores precisaram de internação e um deles morreu. Os outros 50 casos já receberam alta, segundo a pasta. Até esta sexta, o município confirmou 55 casos de ômicron. A prevalência da variante é de 93,5% das amostras sequenciadas.

O Ministério da Saúde confirmou que foi notificado do primeiro óbito causado por variante ômicron pela secretaria de saúde de Aparecida, na quinta-feira (6), e que a morte do idoso de 68 anos foi a primeira pela variante no País notificada ao MS.

As pessoas diagnosticadas com Covid-19 foram isoladas dos demais enquanto estavam contaminados, mas que todos evoluíram bem e receberam alta. Apenas um deles segue internado na enfermaria de um hospital da cidade.

Durante a investigação epidemiológica, a secretaria identificou que o primeiro interno a apresentar sintomas teve contato com um caso confirmado de ômicron. O idoso que morreu apresentou sintomas depois.

Segundo a SMS, no dia 22 de dezembro passado, a direção do asilo entrou em contato com a pasta informando que diversos residentes estavam com sintomas gripais.

A equipe de saúde da instituição foi treinada para aplicar testes RT-PCR em todos os funcionários e idosos que moram no local. Até então, o município não tinha transmissão comunitária, conforme a SMS.

Vítima da ômicron

De acordo com a prefeitura, o idoso começou a ter tosse, dispneia e desconforto respiratório no dia 20 de dezembro de 2021. Dois dias depois, ele deu entrada e foi internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

No dia 26 de dezembro, ele transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal, mas morreu no dia seguinte após um choque séptico. A prefeitura solicitou no dia 28 a amostra do RT-PCR do paciente para sequenciamento genético. O resultado positivo saiu nesta quinta-feira.

O idoso estava vacinado com três doses, segundo a prefeitura. Especialistas explicam que a vacinação contra a Covid-19 reduz o risco de morte pela doença e suas variantes. Eles afirmam ainda que os imunizantes disponíveis contra o coronavírus são para evitar o agravamento dos casos, mas que não há garantia de que possam impedir a reinfecção.

A confirmação do primeiro óbito ocorre dez dias após a declaração de transmissão comunitária na cidade.

Ômicron não é leve, diz OMS

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta-feira que a variante ômicron pode ser menos grave, mas não deve ser classificada como “leve”.

Durante uma entrevista coletiva, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também repetiu seu apelo por uma maior equidade global na distribuição e acesso às vacinas contra o coronavírus.

Ele alertou que, com base na taxa atual de distribuição de vacinas, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% da população mundial seja totalmente vacinada até julho. Esse objetivo é visto como uma ajuda fundamental para encerrar a fase aguda da pandemia.

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