Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 14 de outubro de 2023
A Força Aérea de Israel informou ter matado mais um dos responsáveis por comandar o ataque do último sábado (7), que deflagrou a guerra. De acordo com as autoridades, Ali Qadhi, de 37 anos, comandante da unidade Nukhba, espécie de divisão de elite do Hamas, foi morto em um ataque de drone após esforços de inteligência da agência de segurança Shin Bet e da Diretoria de Inteligência Militar. Qadhi foi preso por Israel em 2005 por sequestro e assassinato de civis israelenses e foi libertado na Faixa de Gaza como parte da troca de prisioneiros para libertar o soldado Gilad Shalit, em 2011, que foi feito de refém pelo Hamas.
Também neste sábado o Exercito israelense informou a morte do principal comandante da força aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, que vinha sendo apontado como um dos responsáveis por dirigir o ataque a civis de Israel. “Ontem à noite, aviões de guerra israelenses realizaram ataques em grande escala em toda a Faixa”, incluindo um ponto “onde havia dezenas de alvos terroristas do Hamas e agentes terroristas de Nukhba”, uma unidade de elite das Brigadas Al-Qassam, “uma das principais forças” que há uma semana “lideraram a infiltração terrestre” em Israel.
Segundo o exército, Murad “teve grande participação e dirigiu terroristas no massacre de sábado”, que deixou ao menos 260 mortos na rave Universo Paralello, incluindo os brasileiros Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer.
O exército israelense disse que “atacou simultaneamente, em uma ampla onda de ataques, dezenas de alvos militares e agentes do Hamas, que estavam nas áreas de preparação em toda a Faixa de Gaza”, afirma o post nas redes sociais.
Os bombardeios fazem parte da ofensiva de Israel contra o Hamas, depois de terroristas do grupo iniciarem uma série de ataques contra o país. O conflito, que entrou no oitavo dia, já deixou mais de 3.200 mortos.
Troca de acusações
O chefe do movimento islâmico palestino Hamas, Ismail Haniyeh, acusou Israel, neste sábado, de cometer “crimes de guerra” na Faixa de Gaza.
“As atrocidades israelenses constituem crimes de guerra e violações flagrantes do direito internacional”, disse Haniyeh em uma carta aberta dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, conforme comunicado publicado no site do movimento islâmico palestino.
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