Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 12 de janeiro de 2024
O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública Ricardo Lewandowski, cuja posse na pasta está marcada para 1º de fevereiro, começa a definir a sua equipe. O primeiro nome confirmado foi de Ana Maria Alvarenga Mamede Neves como chefe de gabinete. Ela já desempenhou a função quando Lewandowski era ministro do Supremo Tribunal Federal. Os dois trabalham juntos desde 2010.
Outro nome forte – mas ainda não confirmado – para compor a pasta é o de Manoel Carlos de Almeida Neto. Ele é um forte candidato a assumir a secretaria executiva da pasta no lugar de Ricardo Cappelli ou o posto de secretário nacional de Justiça no lugar de Augusto de Arruda Botelho.
Pós-doutor em Direito Constitucional pela USP, Almeida Neto foi assessor de gabinete de Lewandowski no STF. Também trabalhou como secretário-geral da presidência no STF e no Tribunal Superior Eleitoral. Desde 2016, é diretor-jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional.
Espera-se que os outros membros da equipe da pasta sejam definidos por Lewandowski na próxima semana. De acordo com pessoas próximas, ele não conversou diretamente com nenhum dos cotados e iniciará as discussões a partir desta segunda-feira (15).
Anunciado na quinta-feira (11) como substituto de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Lewandowski afirmou que sua gestão colocará a segurança como prioridade.
“Combate permanente e rigoroso à criminalidade, sob todas as suas formas, com respeito à Constituição e às leis”, resumiu Lewandowski, que assume o cargo no dia 1º de fevereiro.
Andrei Rodrigues
De acordo com auxiliares de Lula, o Planalto já fez chegar ao novo ministro que ele não precisa se preocupar em contemplar o PSB na montagem da equipe. Atualmente, a sigla ocupa quatro das nove secretarias da pasta.
O entendimento é que Dino não havia sido escolhido por questões partidárias e sim por causa de sua relação pessoal com o presidente. O ministério, portanto, não era cota do PSB. Lula pediu a Lewandowski que preservasse no cargo apenas o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Sobre os demais, deu autonomia para a troca.
O futuro ministro da Justiça planeja mudanças em ao menos cinco cargos de chefia na estrutura do ministério. As trocas atingiram a Secretaria Executiva, a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria Nacional de Justiça e a Secretaria de Acesso à Justiça, além da consultoria jurídica.
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