Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025

Home Mundo Rússia diz que fornecer caças para Ucrânia traria “riscos colossais” para Ocidente

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O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushkoa, declarou neste sábado (20), que os países ocidentais correrão “riscos colossais” se fornecerem caças F-16 à Ucrânia.

Grushko fez a afirmação enquanto respondia a uma pergunta sobre as implicações de fornecer os jatos, que a Ucrânia vem solicitando aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar formada por 30 países.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse aos líderes do G7 na sexta-feira (19) que apoiaria programas de treinamento para pilotos ucranianos conduzirem os F-16. Entretanto, ainda nada está acordado para esta ação.

“Vemos que os países ocidentais ainda estão aderindo ao cenário de escalada. Isso envolve riscos colossais para eles próprios”, disse Grushko.

“De qualquer forma, isso será levado em consideração em todos os nossos planos, e temos todos os meios necessários para atingir as metas que traçamos, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Guerra da Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em fevereiro de 2022, após a invasão do território ucraniano pelos russos.

O marco inicial da guerra ocorreu no dia 24 de fevereiro de 2022, com a invasão russa ao território ucraniano. Por meio de ataques terrestres e aéreos, os russos deram início ao que chamam de operação militar especial.

Em 2022, o avanço da Otan no Leste europeu foi usado como justificativa para um novo ataque russo, que acabou culminando no conflito que dura até hoje. Segundo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a presença da aliança na região se caracteriza como um risco à segurança de seu país.

As tensões entre os dois países, no entanto, vêm de longa data. Desde a sua independência na década de 1990, a Ucrânia busca aproximações com nações ocidentais, como a entrada na Otan.

Esses movimentos descontentaram a Rússia. Em 2014, o país já havia invadido a Crimeia, península localizada na região sul da Ucrânia, com o objetivo de anexá-la ao seu território. A área tem posicionamento estratégico, tanto para o comércio quanto para as atividades militares.

Em contrapartida, os ucranianos acreditam que a guerra está sendo usada pelos russos como uma forma de restabelecer a zona de controle e influência que a antiga União Soviética exercia na região.

A estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgada em abril, é de que 8.500 civis perderam a vida e outros 14 mil ficaram feridos na guerra.

Enquanto a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) calcula que cerca de 8,1 milhões de ucranianos buscaram refúgio em outros países da Europa.

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