Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Home Mundo Rússia intensifica ataque com mísseis, e autoridade de Kherson pede que a população deixe a região

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Mísseis russos atingiram dezenas de cidades e vilas ucranianas nas últimas 24 horas, enquanto o chefe de uma das regiões anexadas pela Rússia disse aos moradores nesta quinta-feira (13) que deixassem o local em meio a combates entre forças russas e ucranianas que avançavam.

Um dia depois de o ONU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) ter condenado e classificado como ilegal a incorporação de quatro regiões parcialmente ocupadas por Moscou ao seu território, o governador empossado pela Rússia de uma delas, a região de Kherson, no Sul da Ucrânia, apelou para que os moradores levem seus filhos e saiam.

O oficial, Vladimir Saldo, pediu a ajuda de Moscou no transporte de civis para a Rússia, dizendo que as cidades da região foram alvo de ataques com mísseis.

Desde agosto, Kherson tem sido o centro de uma grande contraofensiva ucraniana na qual Kiev diz ter retomado mais de 1.170 quilômetros quadrados de terra. As tropas russas não estavam se preparando para deixar Kherson, disse outra autoridade instalada na Rússia.

Depois que a Rússia perdeu terreno desde o início de setembro em torno de Kherson e de uma grande área no Nordeste do país, Moscou intensificou sua campanha aérea, levando os aliados de Kiev a prometer mais sistemas de defesa aérea e outras ajudas militares.

Na quinta-feira, aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) reunidos em Bruxelas revelaram planos para também reforçar as defesas aéreas da Europa com o Patriot e outros sistemas de mísseis.

“Estamos vivendo tempos ameaçadores e perigosos”, disse a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, em uma cerimônia de assinatura na qual a Alemanha e mais de uma dúzia de membros europeus da Otan se comprometeram a adquirir armas conjuntamente para um “escudo do céu europeu” para melhor proteger seu território.

Moscou renovou os alertas de que mais ajuda militar para Kiev tornou os membros da aliança militar liderada pelos Estados Unidos “uma parte direta do conflito”, e disse que admitir a Ucrânia na aliança desencadearia um conflito global.

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