Terça-feira, 23 de Abril de 2024

Home Política Senado deverá ter pelo menos oito novos senadores a partir de 2023

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Oito dos 27 senadores em fim de mandato (10% do total de 81 no Senado) não devem tentar a reeleição em outubro deste ano, segundo levantamento do site g1 junto aos gabinetes dos parlamentares.

De acordo com o levantamento, realizado nesta semana, a maioria dos senadores cujos mandatos estão terminando (15 dos 27) afirma que tentará se reeleger. Quatro ainda não decidiram.

Diferentemente da Câmara, os mandatos no Senado têm oito anos de duração. Mas as eleições para a Casa também ocorrem de quatro em quatro anos. A cada pleito, o Senado renova, alternadamente, um terço e dois terços dos 81 assentos.

Neste ano, a eleição será para um terço das cadeiras, uma de cada unidade da federação — ou seja, 27 vagas. O sistema para a eleição no Senado é o majoritário — elege-se o candidato com maior número de votos em cada estado. Na Câmara, o sistema de escolha é o proporcional.

Desistiram

Dos oito senadores que não devem disputar a reeleição em 2022, quatro dizem que não não concorrerão para o Senado nem para nenhum outro mandato: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); Maria do Carmo Alves (DEM-SE); Nilda Gondim (MDB-PB); e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Fernando Bezerra Coelho, ex-líder dos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro no Senado, vai se dedicar à campanha do filho Miguel Coelho, atual prefeito de Petrolina (PE), ao governo de Pernambuco.

Ele renunciou à função de líder do governo Bolsonaro em dezembro passado, depois de tentar uma indicação para o TCU (Tribunal de Contas da União) e ficar em último lugar na votação, com o apoio de somente sete colegas senadores.

De acordo com a assessoria de Maria do Carmo Alves, a senadora continuará atuando na política, mas não disputará um mandato eletivo. Após um período de interinidade, Nilda Gondim assumiu, em fevereiro do ano passado, de forma definitiva a cadeira que ficou vaga com a morte por Covid-19 de José Maranhão (MDB-PB), de quem era suplente.

Mãe do também senador Veneziano Vital do Rêgo, a congressista deve atuar na possível campanha de Veneziano ao governo da Paraíba. Ex-governador do Ceará por três vezes e, no segundo mandato como senador, Tasso Jereissati tem dito que não concorrerá nas eleições deste ano.

O tucano chegou a colocar o nome nas prévias do PSDB para tentar ser o candidato do partido à Presidência, mas desistiu em favor do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, posteriormente derrotado por João Doria, governador de São Paulo, nas prévias do PSDB.

No Ceará, o atual governador Camilo Santana (PT), adversário político de Tasso, é o principal nome na disputa ao Senado.

Deixarão o Senado

O levantamento verificou também que devem participar das eleições deste ano, mas em busca de outra função: Dário Berger (MDB-SC), que tentará o governo de Santa Catarina; Elmano Férrer (PP-PI), que concorrerá a uma cadeira na Câmara dos Deputados; e Simone Tebet (MDB-MS), atual pré-candidata do MDB à Presidência da República.

Paulo Rocha (PT-PA) não decidiu se disputará as eleições, mas o PT no Pará já definiu que o deputado federal Beto Faro (PT-PA) será o candidato da sigla ao Senado. O senador Elmano Férrer explicou que a decisão de se lançar à Câmara dos Deputados faz parte de um arranjo dos partidos que fazem oposição ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Em pesquisas, o petista aparece como favorito à única vaga neste ano para o Senado pelo estado.

“A construção da minha candidatura foi discutida dentro desse processo, buscando uma composição que viabilize um projeto político com potencial para transformar o nosso estado. Há entendimento para a disputa de uma candidatura a deputado federal”, declarou Férrer.

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