Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home em foco Surto de casos de covid tem preocupado os servidores do Congresso Nacional às vésperas da abertura do ano legislativo na quarta-feira

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O surto de casos de covid-19 por causa da proliferação da variante Ômicron no País tem preocupado os servidores do Congresso Nacional às vésperas da abertura do ano legislativo na próxima quarta-feira (2). Na Câmara, apenas entre 1º e 18 de janeiro, foram reportados 205 casos positivos entre os servidores da Casa, segundo informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.

O número representa 36,8% do total registrado durante todo o ano de 2021, quando 557 casos foram informados. O registro da primeira quinzena do ano reflete a realidade do avanço da Ômicron no País. O número de infecções é bem superior ao que foi registrado em dezembro do ano passado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a volta dos trabalhos presenciais para depois do Carnaval, mas no Senado ainda não há uma definição. Servidores que trabalham nos gabinetes dos senadores querem regras para restringir a circulação no local.

Ômicron

O Brasil vem registrando nos últimos dias um aumento significativo dos casos de covid. A média móvel de óbitos por causa do coronavírus ultrapassou as 500 depois de meses em baixa. E a alta de infectados é alarmante.

A crescente na taxa de contaminação é associada à prevalência da variante Ômicron no país. O médico infectologista e membro do Conselho Científico de São Paulo, David Uip, afirmou que “nós temos uma variante extremamente infectante, como eu, pessoalmente, nunca vi. Eu tenho 46 anos de formado e não vi nada parecido”.

Conforme vêm demonstrando os dados, Uip reiterou a importância da vacinação para impedir que a taxa de casos graves, e, consequentemente, de óbitos, seja elevada.

“Quando você tem um vírus muito agressivo em um hospedeiro bem resistente, você tem as formas leves da doença. É o que estamos vendo na grande maioria dos casos: são casos com pouco sintomas ou sintomas conhecidos”, explicou.

Não há dúvida de que a maior gravidade se instala no paciente não vacinado ou no paciente parcialmente vacinado.

O médico ainda afirmou que é esperado que a população precise receber doses da vacina de maneira recorrente, como ocorre com o imunizante contra a gripe, embora ainda não se saiba a regularidade com que as campanhas terão de ser feitas.

Em relação à retomada do ensino presencial, anunciada por pelo menos 20 Estados e o Distrito Federal, o médico David Uip afirmou ser favorável. Segundo ele “as escolas estão bem protocoladas”.

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